Capítulo 7.2

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(pag24) -Você sabe o mal que pode ocorrer com você, Adel..Percebi a grandeza da raiva de Berchan e tentei me safar com a ajuda de Bam.

-Bambam, me ajude aqui.

-...Ele tem razão, Adel, perdão..

Antónia chegou bem na hora e disse:

-Garotos, não briguem com ela! Não sabem quanto tempo ela demorou para escolher estas frutas especificas para vocês. -  Balancei a cabeça concordando e os garotos se desculparam.

-Agora a vossa punição será comer e beber isso tudo!

      Enquanto Bam comia, Berchan me chamou para conversarmos no jardin.

-Adelaide, agora é sério. Você tem que descansar e não mover muito o pé. Você sabe que eu me preocupo..

-Desculpa Chanchan. Erro meu.

-Se você sabe que é um erro, não o cometa novamente.   

Berchan me abraçou, beijou minha testa e Bam chegou na mesma hora.

-Mas que pouca vergonha é esta? oh, princesa do oriente, tu me traíste....

(pag25) -Bam, larga de ser tolo e entenda que a Adelaide já é minha.

-É sua até o Duke descobrir essa pouca vergonha. 

  Eu não sabia se essa briga era real ou não mas eu comecei a rir deles.

-Princesa, não é verdade que você é a minha donzela??

-Adelaide, explica para o Bam que ao contrário dele eu sou mais fofo com você.

-Berchan, você quer provas de que ela é minha? Espere durante 6 anos e você obterá sua resposta.    

 Senti uma raiva nos olhos de Berchan e aquilo passou de engraçado para cansativo.

-Meninos eu ainda tenho 12 anos.

-Mas é como se tivesse 17 anos. 

  Nesse momento Antónia vem ao jardim e diz que Duke chegou mais cedo. Atrás de Antónia, Duke vem em minha direção e me puxa para perto dele com um grande sorriso.

-Adel! oque está acontecendo? Eles estão com cara de cães raivosos HAHAHAHAH

Bam e Berchan se encaram e dizem que não é nada demais.

-Vocês sabem que eu escutei a conversa, certo?Se pensam que terão chanses com a Adelaide, estão errados.

(pag.26) E Duke ensistiu em continuar.

-A Adelaide não é um prémio de lutas, muito menos uma garota qualquer. Se vocês machucarem a Adelaide, A MINHA ADELAIDE, os dois se encontrarão com Deus. Já não basta, por descuido vosso, ela torcer o pé. têm sorte do meu pai não saber...por enquanto..

Duke me levou para o quarto dele para conversarmos melhor.

-..UFA..Pequena, eu pareci muito grosseiro?

-..Ahn..sim.

-Ótimo, agora eles irão te deixar em paz.

De repente ele sorri como se houvesse uma boa notícia por vir.

-Adel, eu tenho um novo amigo. Acho que você irá gostar de o conhecer.

    Do nada, de dentro do armário sai um garoto resplandecente como o Sol. Era loiro com os olhos claros e um pouco mais alto que eu. Suas vestes eram finas e seu sorriso era como a lua numa bela noite.

-Prazer meu nome é Charlie!    

Meu irmão se orgulhava de o apresentar para mim mas eu me perguntava oque tinha de tão especial no garoto. Claro, ele era bonito e educado mas porque tanta empolgação? oque faria ele que mudaria minha vida?

-Pequena, ele parece muito novo mas ele vai ser o seu médico! Irá cuidar de você sempre que estiver mal.

(pag27) -O seu irmão citou que você está com o tornozelo inchado e que dói muito. bem..agora eu sou seu médico particular.

-Adel, olha que ele tem apenas 14 anos! Não é fofo para você?

Achei interessante que um garoto de apenas 14 anos seja tão experiente na medicina alta. Já que ele seria meu médico particular, deveria saber os locais da casa e até mesmo ao que eu sou alérgica. Convidei ele para lhe apresentar a casa e dar um passeio pelo riacho. Por algum momento uma questão não saia da minha mente. Charlie é um garoto tão novo e inteligente, oque ele deseja ser ao seu crescer?

-Charlie, que tipo de trabalho você quer ter quando crescer?

-Adelaide..eu vou te contar um segredo..eu até gosto da medicina, mas oque ocupa o meu coração é a pintura. A arte. E você? Oque você deseja ser?

-Eu não sei ao certo mas eu também gosto da arte.

Voltamos para casa falando sobre isso e rindo. Ao chegar em casa, eu me surpreendi por Adom não ter chegado ainda.

-Duke, o pai ainda não chegou??

-Não, pequena...    

  Uma má impressão subiu ao meu cérebro e começou a me incomodar.

-Charlie, eu estou meio..preocupada. Eu cou ver com meus outros "irmãos" para saber se eles viram o meu pai.

-Irei com você.   

  E assim fomos correndo até a árvore central onde Bam e Berchan estavam.

(pag28) Meu tornozelo estava doendo cada vez mais e eu estava começando a ter uma leve falta de ar. Charlie sem pensar muito já tinha entendido e parou de correr.

-Adelaide, não se esforça. Aliás, para que tanta pressa? Não precisa exagerar, digo, não precisa correr...olha..pode vir nas minhas costas.

Subi nas costas de Charlie e continuamos a prosseguir para a árvore central. Bam e Berchan estavam sentados e converssando.  Quando Bam e Berchan me viram nas costas de um garoto e que ele não o conheciam ele, logo se levantaram com uma cara de nervosos.

-Adel..quem é..ele?

-Charlie, o meu médico particular.    

  Bam e Berchan se encaram e concordam com a cabeça algo que somente eles entenderam.

-Charlie, certo?...Quando se conheceram, Charlie?

-"Bambam" esse não é o caso agora! Vocês sabem se o meu pai já chegou ou onde ele está?

-Seu pai..ainda não chegou?

-Não.. 

  Charlie me pôs no chão e me disse para ficar ali até que ele achasse o meu pai.

-Adel, eu já volto. Prometo que acharei o seu pai!

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