Em um mundo devastado por um vírus que transformou as pessoas em seres loucos e canibais nos anos 80, a sobrevivência é uma batalha diária. Após quatro anos de solidão e luta pela vida, duas jovens, Jena e Madison se encontram em circunstâncias ines...
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Por entre as ruínas da cidade desolada, Jena e Élio galopavam em busca de Arom, o líder da patrulha de vigia, e seus homens desaparecidos desde a véspera.
Um ruído alcançou os ouvidos de Jena, fazendo-a deter o cavalo abruptamente.
- Espera aqui, já volto.
Jena retira uma arma de sua cintura, e com leves passos vai em direção ao barulho. Ao se aproximar, ela faz um movimento brusco, apontando a arma para o ruído , mas não há nada ali, apenas o vazio. Jena faz um gesto para Élio, indicando que não havia nada ali, o moreno compreende com um leve suspiro.
Jena se vira, mas logo é surpreendida por um infectado emergindo de um canto estreito, Élio grita seu nome aflito. Jena por sorte consegue desviar, então pega sua arma e atira na cabeça do infectado.
- Essa foi por sorte - diz ela assustada - Vamos tomar mais cuidado, não sabemos da onde esses infectados podem vir - o moreno entende.
- Está ficando tarde, acho melhor - - Élio é interrompido por um grito.
- Seus infectados de merda - algo vem em rumo a eles.
Jena empurra Élio, fazendo-o cair no chão. Em seguida, a morena desferiu um soco na pessoa que se aproximava correndo, levando-a ao chão também.
- Mas que porra foi essa? - diz Élio se levantando.
- É uma garota.
- O que? - Élio olha para a menina desacordada no chão - Ela está infectada?
Jena começa a procurar evidências de mordida na garota.
- Ela tá limpa.
- Então porque nos atacou?
- Não sei.
O sol já ia se pondo, Jena e Élio tinham que encontrar um abrigo até de manhã.
- O que faremos com ela? - perguntou Élio.
- Não podemos deixá-la aqui. Vamos levá-la para um abrigo e ficaremos lá até o amanhecer. Depois, retornaremos a casa do grupo norte. - compreendeu Élio.
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