Noite passada você voltou a aparecer em meus sonhos, arrastando-se sorrateiramente para o meu inconsciente e fixando-se no restante do meu dia, enquanto eu relembrava de novo e de novo essa fantasia.
Você passou por mim e deu meia volta, se aproximando e me fez uma pergunta. Novamente fiquei impressionada por finalmente ouvir a sua voz e por termos o primeiro contato. Te respondi e aproveitei para perguntar o seu nome. Não era o que eu imaginava e não combinava em nada com você. Odeio não lembrar da primeira pergunta, da sua voz ou do seu nome. Flertamos e trocamos contato. Minha mente não guardou os detalhes e os demais momentos. Mas tenho as sensações vivas em mim como se de fato tivesse acontecido.
Continuarei aspirando que aconteça, te mantendo cativo em meus pensamentos, o mais próximo que te posso ter e, até o momento, da única forma que está ao meu alcance.
Bruna Leonne
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Narrativas de uma Poetisa
Short StoryNão há uma memória que eu guarde sobre quem sou que não inclua a escrita como a minha maior paixão desde que eu me entendo por gente. No decorrer dos anos pude notar a minha evolução e a minha fome voraz por escrever sobre qualquer coisa que me fize...