[VIII] demons

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Não há onde nos escondermos

Não importa o que fazemos

Ainda somos feitos de ganância

Este é o nosso destino.

— Posso garantir, Princesa

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— Posso garantir, Princesa. — a mulher afirmou, contando meticulosamente seus dragões de ouro. — Nenhuma aliança foi forjada Além da Muralha.

— Ótimo. — disse a garota, levantando-se. — Mantenha-me informada, Lady Mysaria.

Ela se dirigiu até a porta do cômodo e deu três batidas. Instantaneamente, a porta se abriu, revelando uma figura alta à espera do lado de fora.

— Sigamos em frente. — ela emitiu a ordem enquanto prosseguia pelo corredor.

O homem a acompanhou em silêncio, seguindo-a pelos corredores sombrios até alcançarem a saída do estabelecimento. Lá, ele se curvou em despedida antes de retornar ao interior.

— Há alguma novidade, Princesa? — perguntou o guarda, visivelmente preocupado pelo tempo de espera do lado de fora.

— Não há nada de novo, Sor. Criston. — respondeu ela, erguendo o capuz para ocultar seus cabelos brancos. — Parece que, nestes quase cinco anos, Rhaenyra não conseguiu garantir nenhum aliado Além da Muralha.

— Isso é bom.

O guarda observou o horizonte, onde o sol ainda pintava o céu com tons alaranjados e dourados, indicando que ainda havia tempo antes que a noite caísse por completo. Ele se aproximou da Princesa, consciente de que ainda não era tarde, mas ainda assim sentindo a responsabilidade de garantir sua segurança.

— Temos pouco de tempo antes que o sol se ponha completamente, Princesa. Devemos retornar ao castelo antes que a escuridão caia sobre nós. — sugeriu ele, mantendo-se vigilante.

A Princesa assentiu, concordando com a avaliação do guarda. Ela ajustou seu capuz e se preparou para seguir seu protetor de volta ao castelo, aproveitando o tempo restante enquanto o sol ainda iluminava o caminho.

Caminhando pelas ruas movimentadas da cidade, Rhaella e Criston precisavam se esforçar para desviar das multidões que circulavam. O povo comum seguia seu caminho, ocupado com suas tarefas diárias, alheio à presença da nobreza que passava por entre eles.

O guarda, habilidoso em navegar pelas ruas lotadas, conduzia a Princesa com destreza, guiando-a através de becos estreitos e ruas congestionadas. Eles mantinham um ritmo constante, mantendo-se discretos enquanto se misturavam com a multidão, evitando chamar a atenção desnecessária.

— Precisamos retornar ao castelo antes que sua mãe, a Rainha, note sua ausência. — afirmou Criston, conduzindo-a para o meio da vegetação. — Vamos utilizar um atalho para nos adiantarmos.

Ele apressou a Princesa através da vegetação densa, desviando das folhas e galhos que se interpunham em seu caminho. O atalho parecia sinuoso e pouco usado, mas o guarda estava determinado a conduzi-la de volta ao castelo o mais rápido possível.

𝘈𝘴𝘤𝘦𝘯𝘥𝘦𝘳 𝘰𝘶 𝘙𝘶𝘪𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora