[XIII] highway to hell

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Estou na estrada para o inferno

Sem sinais de parada

Sem limite de velocidade

Ninguém vai me atrasar

Ninguém vai mexer comigo.

O salão onde o almoço aconteceria estava deslumbrante, com uma longa mesa de carvalho ricamente ornamentada, seus detalhes esculpidos exibindo uma habilidade artesanal refinada

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O salão onde o almoço aconteceria estava deslumbrante, com uma longa mesa de carvalho ricamente ornamentada, seus detalhes esculpidos exibindo uma habilidade artesanal refinada. Sobre ela, uma variedade de pratos elegantemente preparados emanava aromas sedutores. Entre os manjares, destacavam-se costelas de cordeiro assadas ao ponto, peixes grelhados com ervas frescas, uma seleção requintada de queijos artesanais e vinhos nobres, servidos em taças de cristal lapidado. Pães frescos e crocantes, provenientes dos campos férteis do Vale de Arryn, completavam a mesa, convidando os convidados a desfrutar de uma refeição verdadeiramente opulenta.

Sentados à mesa, encontravam-se Daemon Targaryen, suas filhas e afilhados, o Rei Viserys Targaryen, o Lorde Mão Otto Hightower, a Rainha Consorte Alicent Hightower e seus filhos.

O desconforto pairava no ar, evidente em todos, exceto no Rei.

— Majestade, que almoço encantador. — começou Rhaella, tentando disfarçar seu desconforto com a presença do tio e dos sobrinhos. — Alguma razão especial para tamanha magnificência?

— Considerei importante termos um momento em família. — respondeu com suavidade, embora sua expressão denunciasse seus verdadeiros sentimentos.

— Então... — Aegon tossiu, tentando disfarçar o sorriso zombeteiro. — Isso não tem nada a ver com a volta de sua filha Rhaenyra?

— Sim, Aegon, todos sabemos que Rhaenyra retornará amanhã. — Viserys concordou, sua voz melancólica. — E daremos um jantar de boas-vindas para ela.

— Estamos todos ansiosos para recebê-la de volta. — Helaena riu, surpreendendo os sobrinhos, que arregalaram os olhos diante da inesperada reação dela.

— Estamos ansiosos, querida Helaena. — a resposta de Viserys foi proferida com uma inocência aparente, talvez ignorando ou desconsiderando o sarcasmo na voz dela. — Espero que esses cinco anos tenham sido suficientes para que minha filha se arrependesse de seus erros.

— Sobrinhos. — Aemond interveio. — Devem estar ansiosos com a volta de sua mãe.

Rhaella reprimiu uma risada ao ver Lucerys afundar ainda mais na cadeira.

— Certamente estão, querido irmão. — Rhaella pronunciou com gentileza. — Não consigo sequer imaginar o quão angustiante deve ter sido passar tantos anos sem sua preciosa mãe, não é?

Jacaerys ajeitou-se na cadeira, um tanto mais discreto que seu irmão, embora ainda fosse perceptível.

— Principalmente para você, Lucerys, que também esteve exilado de seus irmãos por três longos anos. — Helaena comentou com tristeza. — Não consigo imaginar a vida sem minha família.

𝘈𝘴𝘤𝘦𝘯𝘥𝘦𝘳 𝘰𝘶 𝘙𝘶𝘪𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora