(Siga em frente) você sempre se lembrará
(Siga em frente) nada se iguala ao esplendor
Agora sua vida já não está mais vazia
Mas certamente o paraíso o aguarda.
Alicent permanecia ao lado da cama, segurando a mão da filha inconsciente com uma expressão aflita. Ao redor, Criston, Aemond, Aegon, Helaena e Rhaegon se aglomeravam em silêncio, seus olhares preocupados fixos na figura pálida e imóvel de Rhaella.
— Quanto tempo se passou? — a Rainha perguntou, a voz embargada pelo choro.
— Apenas alguns minutos. — respondeu Criston, compartilhando a mesma preocupação.
— Parece uma eternidade. — murmurou Rhaegon, andando de um lado para o outro com inquietação.
Um suspiro coletivo escapou dos presentes quando Rhaella se mexeu na cama, indicando algum sinal de consciência. Alicent apertou suavemente a mão da filha, encorajando-a a despertar completamente, enquanto os outros mantinham seus olhares fixos nela, esperando ansiosamente por qualquer outro sinal de recuperação.
— Ela está acordando? — Aemond sussurrou para Aegon, que deu de ombros ansioso.
— Rhaegon? — um murmúrio escapou dos lábios da menina, seus olhos ainda cerrados.
— Rhaella. — Rhaegon se aproximou rapidamente, debruçando-se sobre a gêmea.
— Ela acabou de acordar, não a machuque ao se jogar assim. — Alicent repreendeu suavemente.
— Mamãe. — a voz de Rhaella soou fraca, quase como um sussurro, enquanto seus olhos se ajustavam à luz do ambiente.
— Sou eu. — a voz da mulher soou aliviada. — Como está se sentindo, querida?
— Um pouco tonta. — a princesa levou uma mão à testa. — O que aconteceu?
— Você desmaiou. — respondeu Helaena, com uma expressão culpada.
— Desmaiei? — repetiu, tentando juntar os fragmentos da memória.
Rhaella se sentou na cama, ainda tonta, as lembranças vindo aos poucos, como peças de um quebra-cabeça se encaixando lentamente. Ela recordou de ter visto Daemon e suas filhas, as Pombas, entrarem na arena. A visão pareceu distante, como se fosse parte de um sonho. Então, um pensamento mais nítido atravessou sua mente: os Strong.
A lembrança de seus malditos rostos ecoou em sua cabeça, despertando apreensão. O que os Strong estavam fazendo ali?
— Sim, eu me lembro. — afirmou, sua voz carregada de raiva. — Eu os vi.
— Viu quem? — Alicent perguntou, sua expressão se tornando ainda mais preocupada com a possibilidade do que sua filha poderia ter presenciado.
— Os Strong. — disse Helaena, tomando lugar ao lado da irmã. — E o Targaryen.
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𝘈𝘴𝘤𝘦𝘯𝘥𝘦𝘳 𝘰𝘶 𝘙𝘶𝘪𝘳
FanfictionA ideia de que um lado não pode viver enquanto o outro existir reflete uma dualidade fundamental na natureza humana e nas relações de poder. Essa filosofia sugere que a existência de dois adversários irreconciliáveis cria uma condição de constante c...