[XIV] control

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Eu não posso evitar essa energia horrível

Com certeza, você deveria ter medo de mim

Quem está no controle?

Eu andei por horas no vazio

Eu pulei ao menor dos sons

E eu não suportava a pessoa dentro de mim.

Numa clareira sombria, com o solo coberto por uma densa camada de musgo e folhas em decomposição, Vermithor pousou majestosamente

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Numa clareira sombria, com o solo coberto por uma densa camada de musgo e folhas em decomposição, Vermithor pousou majestosamente. As árvores mortas erguiam-se ao seu redor como sentinelas silenciosas de um lugar esquecido pela vida. O silêncio era absoluto, apenas interrompido pelo ocasional sussurro do vento entre os galhos secos, como se a própria floresta lamentasse sua presença.

— Este lugar é sombrio. — queixou-se Rhaella, olhando ao redor com desagrado.

— Você ainda não viu a pior parte. — revelou Rhaegon, descendo da cela e oferecendo a mão para a gêmea.

— Ainda pode piorar? — ela perguntou, agarrando a mão dele e descendo com um leve tremor nas pernas.

— Aqui tudo pode piorar. — ele olhou estranho para ela. — O que houve?

— Senti uma fraqueza repentina. — ela pôs a mão sobre o peito. — É como se eu não fosse bem vinda aqui.

— Agradeça por isso. — ele abriu a bolsa e tirou vários cobertores grandes e grossos. — Ninguém quer ser bem-vindo neste lugar.

Enquanto Rhaegon arrumava os cobertores, Rhaella observava ao redor, notando a escuridão que envolvia o local. Ela ajudou a limpar as folhas e galhos secos do chão, preparando o terreno para um acampamento improvisado. Juntos, eles montaram uma pequena tenda com os cobertores, criando um abrigo simples para passar a noite.

— Tudo está em ordem, Majestade? — ele estendeu os braços em um gesto teatral em direção à tenda.

— Na verdade... — ela riu, indicando um canto próximo da tenda. — Ainda precisamos de uma fogueira.

— Não se preocupe. — ele se agachou, reunindo vários galhos e folhas secas. — Dracarys, Vermithor.

O dragão ergueu o pescoço rapidamente e abriu a boca, lançando um curto jato de fogo nos galhos, que logo se incendiaram, criando uma enorme fogueira. Em seguida, ele se deitou novamente, como se nada tivesse acontecido.

— Tudo certo. — sorriu, olhando para a fogueira enquanto suas chamas dançavam no ar noturno, lançando sombras oscilantes ao redor do acampamento improvisado.

— A fogueira não vai chamar muita atenção? — questionou, seus olhos capturando os reflexos das chamas enquanto observava o fogo. — Poderia atrair predadores até aqui.

— Os únicos predadores que encontraremos são aqueles que buscamos. — respondeu com tranquilidade, acomodando-se nos cobertores enquanto o crepitar da fogueira preenchia o ar.

𝐀𝐒𝐂𝐄𝐍𝐃𝐄𝐑 𝐎𝐔 𝐑𝐔𝐈𝐑Onde histórias criam vida. Descubra agora