P.O.V HELOISA JORDÃOEu odiava o controle que Sophia exercia sobre mim, quando ela chegava perto era como se meu corpo todo travasse e não soubesse o que fazer principalmente nesses momentos que a dominância dela exalava.
Durante todos esses anos que estive com Ricardo ele nunca demonstrou que me traía ou qualquer sinal de infidelidade, sempre foi tão dedicado e companheiro que achei que caso me traísse ele mudaria o comportamento ou eu então eu perceberia isso, a sensação de ser enganada era horrível.
Passei para o lado as fotos e todas eram de Ricardo com uma funcionária da empresa dele, eu já tinha visto ela uma vez em uma festa corporativa, as fotos eram em restaurantes, bares, eles se beijando e trocando carícias, entreguei o aparelho sem querer continuar vendo, e limpei as lágrimas que nem sabia que havia escapado.
— Ainda acha que é invenção? — Sophia perguntou e não respondi.
— O que vai fazer comigo? — Perguntei depois de alguns minutos em silêncio.
— O que?
— O que pretende com isso, eu não sirvo para nada Sophia, você vai me matar? — Ela me encarou com uma das sobrancelhas levantadas.
— Acha mesmo que fiz tudo isso para nada?
— Eu não sei, às vezes sim e às vezes não. Você já tirou tudo de mim
— Heloísa tantas coisas que eu quero de você — Sophia se aproximou e fiquei em alerta
— Tipo o quê? — Ela sorriu como se estivesse só esperando eu fazer essa pergunta.
— Eu quero o seu corpo, sua obediência, quero que me ame e que seja totalmente minha.
— O que você quer é um brinquedo sexual para você usar e depois guardar na prateleira, eu não vou ser isso — Sophia se inclinou e segurou meu queixo, ela não queria que eu desviasse o rosto dela.
— Eu fico muito intrigada com você, Heloísa. Mas não só isso, tem algo a mais que quero de você — Ela passou o polegar no meu lábio inferior, tentei virar o rosto seus dedos apertaram minha mandíbula.
— Ai… Eu não entendo o que quer
— Você é inteligente, sabe se virar e sair de situações perigosas, é boa com armas…
— Não vou trabalhar pra você — Interrompi
— Vai sim! Você vai fazer tudo o que eu quiser, se eu disser pra você pular essa janela você só vai esperar que eu abra ela.
— Eu não vou.. — Ela sorriu.
— Você vai. Será que toda vez eu vou precisar fazer esse número ridículo de ameaçar sua filha? — Não respondi.
— Está surda?
— Não.
— Não o quê?
— Não precisa ameaçar, Sophia
— Parece que estamos progredindo, eu realmente não gostaria de matar uma criança, mas eu não sentiria um pingo de remorso. E não esquece que a Dona Celine e o seu Heitor seriam os próximos da lista.
— Sophia, por favor… — Meus olhos embaçaram quando ela mencionou meus pais, senti meu peito afundar.
— Só vai depender de você, minha querida. — Soltou meu rosto e se afastou como se não tivesse acontecido nada.
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Nas Prisões Do Amor
Ficción históricaSophia Yasin, 31 anos comanda um grande império de drogas, armas nacional e internacional, contrabandista e com incontáveis homicídios nas costas, veio de uma família de imigrantes libaneses. A narcotraficante mais inteligente da america do sul, her...