Capítulo 14.

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Bernardo on !
🎮🏀🧸🍷💵

Estou acordado desde cedo porque fiquei de limpar a bagunça que eu e meus primos fizeram, eu odeio bagunça, a única que eu gosto e a da minha, porque, porra eu sei onde estão as minha coisas e de certo modo eu também ajuda Joana que já limpou muito bagunça deles.

Alias, quando eu acordei acabei prometendo a ela que iria no mercadão para fazer companhia. Nunca fui em lugares assim, e também não estou animado para ir, tenho certeza que vou ficar boiando que nem um baitola porque não vai ter nada para fazer.

- Bernardo, se troque rápido para irmos logo! - Joana diz entrando em meu quarto - Kenzo também vai e já está pronto ein.

Dou um sorriso pequeno a ela.

- Pode deixar Jo, já estou indo - falo para ela.

Desligo o meu PC levanto da cadeira e vou pegar uma roupa em meu guarda roupa. Pego uma bem simples mas ainda que é de sair, acreditou que vai ser bem rápido a nossa ida lá.

Quando me troco vou correndo pelo corredor, desço as escadas bem rápido e os dois já estão me esperando.

- Atrasado... - Kenzo diz revirando os olhos.

Dou um pescotapa nele.

- Cala-boca cabelo de tigela! - digo e dou outro tapa só que dessa vez na testa dele.

- Doeu bundão! - ele diz a mim e me dá um soco que acaba só fazendo cócegas.

- Chega vocês dois! - Joana boa ordem na nossa baderna. - Vamos logo meninos!!

[...]

Quando chegamos no mercadão de São Paulo faltou eu infartar, eu não me importo com lugares cheios porém aquilo estava uma bagunça, por fora estava um cheiro de mijo bem forte e tinha vários varejões. Meu irmão Kenzo parecia nem ligar direito já que ele gostava de sair junto da Joana, mas eu definitivamente não estava acostumado.

Olhando assim podia jurar que essas pessoas estavam com a cabeça da época de gladiadores lutando pela sobrevivência.

Entramos no local e pro dentro estava um pouco mais organizado, tinha muitas frutas estranhas lá e comidas também, aparentemente alguns mercadores ali eram bem gananciosos, os preços eram exorbitantes.

Joana começa a ver algumas frutas estranhas por ali e mostrava ao meu irmão mais novo que ficava rindo, oque ele achava graça? eu não sei, mas crianças são assim.

Aquele lugar está muito cheio e eu estou com vontade de sair daqui, acho que não tem problema eu dar uma volta e achar um lugar para sentar.

- Joana, vou andar por aí. - digo a ela.

- Não se perca - ela me diz e manda um beijinho no ar.

Acho que ela não diria um não também.

Bem, eu enfim começo andar por aí até achar um lugar para sentar ou que esteja vazio, mas é quase impossível! Ou está molhado com algum líquido duvidoso ou com pombos sujos que devem carregar um turbilhão de doenças.

Fiquei nessa por uns 10 minutos, e agora estou perdendo a minha paciência que já é curta. Para melhorar sinto alguma coisa me observando e umas risadinhas e olho ao meu redor e quando meus olhos se encontram as pessoas em questão fico irritado, ele estavam me gravando e rindo eu tentei ignorar aqueles caras e ir embora da li o mais rápido.

- Babaca - solto bem baixo.

Acho que dei sorte porque um pouco mais a frente estava a Joana, meu irmão... e a Elizabeth com uma senhora eu acho que a cacheada acabou percebendo que eu estava surpreso com aquilo porque ela estava escondendo seu rosto.

𝐓𝐡𝐞 𝐒𝐭𝐚𝐫 𝐀𝐫𝐞 𝐑𝐢𝐠𝐡𝐭 | 𝐀𝐧𝐭ô𝐧𝐢𝐨 𝐁𝐨𝐫𝐬𝐨𝐢 Onde histórias criam vida. Descubra agora