Entre amor e armas

Cap. 16 - Primeira vez

Malu 🐰

Sabe quando você está fazendo as coisas do seu dia a dia ou fazendo qualquer outra coisa, mas sua cabeça sempre acaba voltando ao mesmo pensamento? Foi assim que tudo começou!

Depois do meu trampo no bar, fui pra casa onde dei uma geral rápida e depois fui esquentar o almoço. O Pepê foi almoçar comigo, ficamos jogando papo fora e ele me mostrou que o braço dele já está praticamente cem por cento, o que me deixou bem mais tranquila, odeio pensar que poderia ter sido algo pior. Deus me livre!

Depois que o João Pedro foi embora, fiquei jogada no sofá tentando ver série, porém na minha cabeça só rondavam os questionamentos:" porque tu não manda mensagem pra ele?" " chama ele pra dar uma volta, boba ", " ele não veio atrás, porque tu chutou ele duas vezes", e foi assim, num impulso, que eu peguei meu celular mandando mensagem pra ele, chamando pra sair. A verdade é que eu senti falta de algo que eu nem tive, entende? As vezes que nos beijamos, eu queria aquela pegação de antes mas ele parava e depois ia embora ou voltava pra o fervo onde obviamente acabava ficando com alguém que fizesse o "trabalho completo".

Agora estou aqui no carro dele, em um silêncio absurdo, com ele andando pela favela em alta   velocidade e a tensão sexual que paira, é palpável.

Lobo abre o portão da garagem de uma casa bem próxima a que ele mora, que por fora, parece ser simples mas percebe-se que é um patamar a mais do normal. Tem alguns vapores fazendo a segurança, ele entra estaciona o carro e desce, dando a entender que devo fazer o mesmo. O sigo até a porta de entrada onde ele me dá espaço pra que eu entre primeiro, mas não tenho muito tempo pra analisar nada, porque ele tranca a porta já me empurrando pra parede ao lado, me fazendo ficar com o rosto encostado nela, onde apoio as mãos por reflexo. Nossa!

—Agora não tem mais volta loira — ele se aproxima das minhas costas, grudando nossos corpos e diz com a voz rouca no meu ouvido — Vou te foder a noite inteira!

Fico fraca com o tom de voz, com a temperatura dos nossos corpos tão próximos, mesmo ainda vestidos. Lobo me vira de frente pra ele, apenas para atacar minha boca em um beijo diferente dos outros que já demos, esse agora, é fogo puro, desejo e também é bruto. Passo minhas unhas na nuca dele fazendo-o soltar um leve suspirar, enquanto nossas línguas se enroscam de um jeito extremamente sexy. As duas mãos dele vão em direção as minhas coxas, subindo lentamente deixando um calor absurdo por onde passam e entram por baixo do meu vestido, se enchendo com as bandas da minha bunda.

— Hmmmm — gemo manhosa com o ato. Ele aperta com força, fazendo nossos corpos se aproximarem ainda mais e eu sentir o quão duro ele já está.

Lobo dá um tapinha na minha coxa, me fazendo dar um impulso pra que ele me segure nos braços. Nos beijando sem parar. Ele sai andando comigo pela casa, subindo a escada e indo em direção do que deduzo ser dele, onde ele logo me põe deitada na cama, não com delicadeza mas também não me jogou de qualquer jeito. Ele me analisa deitada e agora posso ver seus olhos direito... estão extremamente escuros, escuros de desejo.

—Tira a roupa! — manda autoritário e eu apenas obedeço. Meu corpo e mente reagem imediatamente ao comando. Tiro os tênis, meias e o vestido ficando apenas, com uma langerie azul bebê rendada — Mais gostosa do que eu imaginava! — fala passando a língua no lábio inferior.

Lobo tira a camisa, bermuda, ficando somente com a boxer branca e puta que pariu, como pode, existir mesmo um homem tão gostoso desse jeito? Corpo perfeitamente definido, coxas grossas e o pau... Eu tô muito ferrada e olhe que eu nem vi totalmente sem nada.

—Relaxa Maria Luíza, vai caber todinho! — acho que olhei demais, pois ele fala isso com um sorriso super safado no canto da boca e eu devo estar vermelha de vergonha.