Camyla, The Conqueror

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300 anos antes da Guerra dos Tronos, os dragões governavam Westeros.

A caminhada de Daenerys Targaryen por seu legítimo direito de governar os Sete Reinos, foi inspirada e assinalada com Fogo e Sangue pelos eventos de seus ancestrais que conduziram sua incontestável ascensão ao Trono de Ferro.

Há inúmeras controvérsias sobre como Camyla Targaryen I conquistou os Sete Reinos (exceto que não completamente, porque as terras de Dorne se mantiveram insubmissas, mas falemos sobre em outro momento).

Muitos dizem que Camyla olhou para o poder que tinha ao lado de suas duas irmãs mais novas, Visenya e Rhaenys, e decidiu conquistar o que era inconquistável até então, ao observar que os reinos divididos jamais poderiam oferecer a estabilidade que o mundo precisava e ela se considerou a única capaz de fazer ao caminhar por toda Westeros por todos os anos de sua adolescência e ver com os próprios olhos a quantidade de sofrimento daqueles que não recebiam nada de quem garantiu muito.

Outros dizem que os deuses são mais próximos dos Targaryens do que dos homens e que se o mundo sobrevivesse, apenas um Targaryen poderia salvá-lo destes próprios homens. Neste caso, uma Targaryen seria a salvação. Ainda que as vozes traiçoeiras e assustadas falassem que a feitiçaria fazia parte de sua família, principalmente cultivada por Visenya.

Era verdade que os antepassados de Camyla foram responsáveis por seu destino, porque quando a pequena Daenys Targaryen, conhecida como a Sonhadora, teve uma visão de que aquela enorme sociedade contemplada por magia e dragões seria consumida pelo fogo, aqueles antepassados fugiram da Destruição de Valíria, fazendo moradia na Pedra do Dragão, com os últimos ovos de dragões sobreviventes da destruição que de fato, aconteceu.

Cem anos mais tarde, o que sabemos ao certo é que Camyla era carregada pelo último e maior dragão sobrevivente de Valíria, conhecido como Balerion, O Terror Negro, enquanto carregava uma espada de aço valiriano, chamada de Blackfyre, uma lâmina ancestral que se tornou honrada de se carregar por todos os seus filhos, os filhos de seus filhos, os filhos deles e assim sucessivamente, após o fim de sua vida.

Quando Camyla Targaryen se reuniu com aliados da Pedra do Dragão, uma reunião se estendeu por dias. No sétimo deles, corvos subiram aos céus, enviando cartas para todos os reinos informando uma mensagem: a partir daquele dia, haveria apenas uma legítima rainha em Westeros. Aqueles que dobrassem o joelho para Camyla da Casa Targaryen preservariam suas terras e títulos. Aqueles que pegassem suas armas contra sua casa seriam levados às cinzas.

Ela esperou, esperançosamente, que não houvesse recusa dos mestres, senhores e lordes. Mas soube, conscientemente, que a submissão iria chegar, assim como a recusa.

Camyla não se importava com suas terras, ela manteria seus títulos e iria garantir suas honras. Porque ela tinha pretensões maiores quando partiu com suas irmãs para o centro de uma colina, abandonada e em ruínas. Não sabem porque Camyla escolheu aquela terra para si, mas começou a construir com as próprias mãos o que se iniciou com estacas e barro entre as colinas.

Furiosos com a ousadia de Camyla ao enviar cartas se auto denominando a Senhora dos Sete Reinos, o primeiro ato de revolta e zombaria começou quando a Targaryen foi questionada pelos grandes senhores sobre aquele domínio de terra que se tornou importante inesperadamente para eles por mero orgulho e uma guerra foi iniciada.

Camyla evitava sujar sua espada de sangue. Era misericordiosa, diziam. Mas não era tola ou bondosa o suficiente para não defender o que já era real para si desde que ergueu aqueles corvos com suas palavras.

Sua força e suas habilidades com a espada eram impressionantes para uma mulher de 24 anos, diziam os homens, e com isso, a notícia se espalhava com espanto.

The Rise of the DragonOnde histórias criam vida. Descubra agora