The Sleeping Attack - Part I

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Olá, conquistadores! Eu voltei com uma nova atualização para vocês. E será atualização dupla. Se vocês forem fofos com a autora, eu volto hoje mesmo! Então comentem e votem para empolgar uma autora independente que só tem 5 leitores.

Ok, isso é uma brincadeirinha que rola lá no Twitter. Sou muito grata por cada um de vocês.

Um aviso: Não confiem plenamente no narrador. Tudo o que ele conta pode ser verídico ou não! Tendo em vista que as alegações são de fontes duvidosas. Mas como diria a grande artista Lauren Jauregui; prestem atenção nos sinais.

Sem mais, boa leitura!


Balerion pousou de volta na colina firme naquela tarde com Camyla em suas costas.

O grandioso dragão já muito consciente, era cuidadoso com a sua aterrissagem. Ele não precisou de movimentos bruscos para sua chegada, então aproveitou mais a companhia de sua domadora, enquanto se abaixava ao solo, lentamente ao encolher a asa ao chão e dobrá-la para facilitar a descida de Camyla que se segurava nas escamas até chegar ao chão.

Assim que sentiu o chão em suas botas, Camyla olhou para cima e encarou o céu alaranjado daquela tarde. Encarou o sol, mas nunca sentiu uma estranheza tão profunda.

A verdade é que o mundo sempre foi cinzento para Camyla Targaryen desde que sua mãe partiu. Muitas vezes essa cor acinzentada ficou manchada de vermelho pelo sangue daqueles que derramou desde para conquistar o seu reino.

E agora, por alguma razão, Camyla não poderia supor que o mundo havia perdido a cor completamente pela partida de Lauren Martell, mas ela iria.

Estava prestes a voltar para dentro do castelo em passos lentos quando ouviu um som resignado do seu dragão, o que a fez parar onde estava. Camyla virou de lado para encarar os olhos do dragão gigantesco, que a encarava de volta de uma maneira expressiva que apenas a rainha poderia identificar o que queria dizer.

Sōvēs, Balerion. (Voe, Balerion.) — Camyla falou em alto valiriano, mas o dragão apenas resistiu e não a obedeceu.

Camyla estreitou os olhos, se virando completamente para o dragão e andou de volta até ele, levando as mãos até a grandiosa frente da criatura, passando com as pontas de seus dedos em carícia essencial. Uma conexão direta entre domador e dragão que o fez piscar algumas vezes pela sensação indispensável que só ela era permitida oferecer.

Īlon kostagon daor jiōragon zirȳla arlī. Ziry's daor ñuhon. (Não podemos pegá-la de volta. Ela não é minha.) — Falava baixo, apenas para Balerion.

Sentiu as narinas do dragão liberarem uma rajada de ar que balançou os seus cabelos prateados. Ele parecia completamente irritado e não era difícil para Camyla compreender que o cheiro que a agradava, também tinha certo apelo para Balerion. Provavelmente, ele gostaria de devorar Lauren pelo cheiro que era apetitoso, confundindo as necessidades tão profundas de Camyla. Até mesmo visceral para o seu dragão.

Não era exatamente como Camyla gostaria de provar Lauren, pensou quando um sorriso presunçoso acompanhou seu sorriso. E por mais que o cheiro dela houvesse sumido por completo naquele momento e fosse completamente confuso sentir aquela ausência, achou mais seguro para a jovem.

Encostou a testa contra a frente de seu dragão e fechou os olhos, sabendo que ele com certeza não tinha a prudência que ela deveria ter para deixá-la partir e sua angústia era sentida por Balerion que nunca iria compreender como era ser racional. Ela precisava ser, principalmente após ser lembrada de que seu título não poderia garantir alguém a desejar da mesma forma, de qualquer forma.

The Rise of the DragonOnde histórias criam vida. Descubra agora