ØRIENTE AZŪL -19

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Estava em meu quarto, deitada na cama com as pernas na parede. minha mente só conseguia focar em algo, Tom kaulitz, o trançado estava dominando minha mente. Escuto a porta se abrindo, era Vanessa, minha mãe. Ela caminha, e se senta na beira da cama. Vanessa já tinha percebido minha relação com Tom, tinha percebido o quão confio nele.

"Não seja que nem eu, não entregue sua confiança para qualquer um" fala com seus olhos fixos no chão. Percebo que uma lágrima escorre pela sua bochecha. "No começo tudo é festa. Não quero que passe pelas coisas que passei" seus olhos pairam em mim.

Porque ela sempre tem que ser assim? Ela nunca quer que eu seja feliz, isso cansa. A mulher ainda vem com papo que não quer que eu passe o mesmo que ela. O Tom me faz tão bem. ele é atencioso e cuidadoso, coisa que ela nunca foi comigo.

"Ele me faz bem" falo boba

"Uma pessoa não e do jeito que imaginamos" a mulher sai do quarto.

Vanessa Vøraz

Uma garotinha com apenas 14 anos. Eu era boba, não sabia sobre vida. Só que ele surgiu, o garoto de madeixas negras com olhos azuis. não importava nada para mim, oque importava era o amor, porém nem sabia oque era amor, não sabia oque era amar, eu confiei, eu entreguei meu coração para ele.

Ele me trazia flores, e falava o quanto me amava, que eu era a única. Eu caí na sua fantasia. Aos poucos a sua máscara foi caindo, ele começou a mostrar quem realmente era. Foi quando ele me engravidou, eu tinha só 14 anos. Não foi fácil, não tive apoio de ninguém, só me chamaram de vagabunda, e me julgaram. Quando contei pra Richard que estava grávida, sua máscara caiu de vez, ele começou a me agredir verbalmente, eu tentava ó acalmar. Ele falava que a culpa era minha, que a criança seria indesejada, foi aí que tudo desabou, ele tinha me agredido, é assim foi por anos, vivia presa em um quarto, não tinha direito a comida. So saia daquele maldito quarto para suprir as vontades de Richard.


"Eu tenho que concordar com sua mãe" Vic falava pelo telefone "você entregou sua confiança para um cara que mal conhece"

"Vic, ele me trata tão bem, ele e cuidadoso e romântico" falo boba pelo telefone

"Hay. Não e bem assim que funciona as coisas, você não sabe o que e amar, não sabe oque e o amor" Tom e tão fofo, ele nunca seria capaz de me agredir ou me violentar.
Encerro a chamada com a ruiva.
Porque as pessoas nunca me entenderam?.

Sinto mãos em minhas cintura, olho para o lado e vejo Tom.

"Por onde você entrou?" Sorrio

"Pela Janela" ele retribui o sorriso "porque você está tristinha?" O trançado alisa minha bochecha.

"Nada não. Só estava pensando" não quero falar sobre.

"Oque acha de sairmos?" Ele dá uma fungada em meu pescoço.

"Eu topo" falo sorrindo boba.

O barulho dos meus saltos escoavam pelo corredor. Em meu corpo estava coberto com um vestido preto colado. Minha cintura estava rodeada com os braços de Tom.

"Você vai gostar" fala com seus olhos em mim.

O garoto abre uma porta, no momento em que a porta se abriu deu pra escutar o barulho da música. nós enfiamos em meio a multidão e Tom começou a me guiar para algum lugar. Vejo Bill sentado em um sofá, com uma copo de whisky em sua mão.

Me aproximo do sofá, em que o garoto de topete estava "oi Bill" falo sorrindo

"Oi Hayley, como está?" Ele retribui o sorriso

"Estou bem" sento ao seu lado.

Tom tinha ido pegar bebidas. O único barulho que estava presente era a música. Nem eu, nem Bill, não tínhamos falado nada. Não queria que o garoto se sentisse desconfortável.

Me levanto e fico em frente de Bill "vem dançar" falo pegando suas mãos tentando levantar o garoto.

"Eu sou um péssimo dançarino"o garoto fala manhoso.

"Agente veio pra se divertir, não para sermos dançarinos profissionais" tentava puxar o garoto.

"Ah, tá bom" Bill se levanta.

ØRIENTE AZŪLOnde histórias criam vida. Descubra agora