Tem e Tankhun nunca se encontraram, mesmo que trabalhem para a indústria do entretenimento. Mas um dia, quando as coisas deram muito errado, eles correram para o mar.
Para a morte. Para a vida. Para o desconhecido. Não interessa. O mar cura o cor...
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Para @YasminDanielly7
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Dias depois, na casa Porsche, Pete e ele conversam sobre o relacionamento de Tem e Tankhun. Deitado no sofá, frente ao outro, o Saengthan não entende porque eles ainda não tornaram público sua relação. Para ele isso é coisa mais estranha da sua vida porque os fãs e imprensa sabem que os dois saíram de relacionamentos gays e já que estão juntos por que não contar a todos?
A tal conversa acontece porque apesar dos amigos e família saberem da declaração de ambos e terem-na como válida e o relacionamento para eles ser real, publicamente os dois mantêm a discrição. Em uma relação homo afetiva entre artistas há sempre algo ou alguém pronto a criar um ambiente de terror e moldar a opinião pública, gerando o ódio e o cancelamento. A estranheza de Pongsakorn é natural e compreensível.
- Pete, mesmo que seja um universo gay, para a maioria das pessoas é apenas comércio. Assumir que um ship é real é arriscado e eles perderam o momento. Lá atrás, quando começaram, daria certo porque eles já estavam sendo criticados, agora temos que esperar.
- Os fãs ficam perguntando... - Pete entende de números. Sua atividade dentro do grupo é negociar com valores e mesmo que invista parte dos lucros da empresa de Porsche, não faz parte da indústria do entretenimento e desconhece a lógica que rege esse mercado. Porsche sorri porque entende o melhor amigo.
- Sim ficam, shipam, pedem mais fotos e ações deles juntos, mas quando eles contam a verdade, são os primeiros a dizer que não tem química, que foi forçado, que é golpe de marketing, que não são bons atores, que a cena foi boa porque foi real. Fora que as agências deixam de lado casais assumidos.
- Ah! Isso você me explicou antes. Foi por isso que vocês criaram esse estúdio e a agência. Também é por isso que o seu casting é majoritariamente gay. - A fala levemente irritada mostra a empatia que ele tem em relação às pessoas que passam por situações tão aviltantes.
- Um gay pode fazer qualquer papel. Ele é um artista, antes de tudo. A sexualidade de cada um é individual, o que torna a vida de um homossexual pública é a intolerância. Se todos se aceitassem com respeito a vida seria menos dura para todos. - Porsche mostrou sua revolta. Cansado de passar por isso com seus artistas.