Capítulo 4

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Pov's Natasha

Eu via aquela mensagem com certa raiva e ansiedade.

Eu tinha ido embora pra me afastar deles, e morar sozinha em Nova York. Mas pela ironia do destino minha querida mãe só faz inferno na minha vida.

Antes de vir embora pra cá, nunca tive relação boa com a minha mãe, muito menos com meu pai. Yelena, bem, ela era minha irmã, eu amava ela mais que tudo. Mas ela vir pra cá... Aconteceu alguma merda que eu iria descobrir.

Yelena ela era oito anos mais nova que eu e por uma merda de uma brincadeira estúpida fui embora de casa. Não a culpa disso, eu agradeço ela por ter me feito ir embora. Apesar de que na época que estudávamos juntas na Rússia, eu a protegia na escola. Então um belo dia, eu acabei socando a cara de um menino por ele ter mexido com a minha irmã, só lembro de que soquei a cara desse menino tantas vezes que só parei quando o professor de educação física me tirou de cima dele.

Sempre tive problemas com a raiva. Tomava vários tipos de calmante e também alguns remédios para ansiedade. Por isso eu tinha uma academia no meu apartamento, aquilo era o que me ajudava a lidar ainda mais com isso.

Então aos vinte anos me mudei pra um apartamento, consegui pegar a minha parte da empresa do meu pai que por direito era meu. Mas agora além de ajudar de longe essa parte da empresa, eu era milionária e não precisava trabalhar. Mas eu trabalho como professora numa universidade e isso estava perfeito pra mim. Adorava essa profissão e não largaria por nada.

Agora eu tinha um problema que tinha que resolver: Minha irmã.

Precisava resolver isso, ela iria vir morar comigo e não nós falamos há anos. Não sei o que vou fazer.

Desligo meu notebook, coloco mais whisky no meu copo e bebo. Sinto a ardência da bebida descer pela minha garganta. Olho pro Luke que fazia cara de pidão, estico meu braço e faço carinho nele.

- É Luke, fudeu legal!

Falo olhando pra ele. Saio da cozinha e vou pra sala. Arrumo as coisas que estavam bagunçadas em cima do sofá. Me sento no canto e me deito, Luke sobe em cima de mim e deita. Faço carinho nele e escuto meu celular vibrar. Aquele nome me fez rir.

Sharon Carter, ou como podemos dizer, minha ficante.

•Carter🔥•

Oiê Nat, então tá livre hoje?

Eu: Oiê linda, pra você sempre estou


Carter: Ótimo, na minha casa? Ou na sua? Bem que eu podia conhecer seu apartamento né amor

Eu: Sabe as regras linda, na minha casa não.

Carter: Tudo bem Nat, vou estar esperando você.

Me levanto do sofá, vou pro meu quarto, coloco uma roupa que não seja apenas um top e cueca e pego as chaves da minha moto. Saio do apartamento e vou pra casa da Sharon.

Conheci Sharon em um bar há três anos, ela estava com uma cara desanimada então fui até ela e paguei uma bebida. Conversamos muito aquela noite e foi assim que nos conhecemos.

Ela era linda, uma loira escultural, pele bronzeada, olhos azuis. Ela parecia uma Barbie, ela trabalhava na delegacia como policial, as vezes eu ia na casa dela pra transarmos e conversar. Mas nunca quis um relacionamento com ela.

Eu não era a pessoa certa pra ela, mas eu gostava da companhia dela.

Assim que eu chego, estaciono a moto na frente da casa dela e vou até a porta. Minutos depois ela abre a porta e pula no meu colo, seguro ela pela cintura e dou um beijo na bochecha.

Teacher's Pet- Wantasha G!pOnde histórias criam vida. Descubra agora