Cães selvagens e famintos (Concluída)

pag 86 à 90

—A vida é pegar e pagar, filho.
—…
—Eu disse para você pagar pelo vinho. De onde você acha que veio esse vinho?
—…
—Esse foi todo o dinheiro que ganhei por matar aqueles caras. Realmente, uma boa morte.

Carlyle sussurrou suavemente em seu ouvido.
—E ele, é ainda mais doloroso se você não matá-lo imediatamente. Como você vê, foi torturado.
—Pai, por favor…
—Nossa, você me chama de pai é desvantajoso. Enfraqueça sua mente, papai quer que faça isso por você.

Carlyle fechou os olhos e balançou a cabeça. Não posso, não posso mais olhar para você. O que os pais fazem não favorece o crescimento adequado dos filhos. Carlyle, que geralmente não lê, já faz algum tempo que lia algo com o coração. Era uma das regras importantes do livro – 100 maneiras de educar bem seus filhos . — Foi um dos investimentos para educar bem Ethan.

—Se você não atirar eu vou torturá-lo, na sua frente.

Enquanto Ethan se contorcia reflexivamente para se levantar, a mão de Carlyle pressionou-o o ombro.

—Veja as consequências de suas escolhas.

Ao aceno de Carlyle, as pessoas moveram-se em uníssono. Agarrando o homem já sangrento… Essas pessoas não estão brincando. Eles são sinceros. Ethan fechou os olhos com força e então ele os abriu.
-… eu farei.
"Você consegue" Ele não era um homem por quem eu tivesse sentimentos.

Foi uma pena que teria caído a tal profundidade que acabaria matando-o. As lágrimas correram. Ethan suspirou e ergueu a arma. O movimento foi instintivo. Não houve hesitação no dedo que puxou o gatilho.
BANG!
Foi um tiro no pescoço. A respiração do homem parou imediatamente. Foi um contraste dramático. Carlyle olhou para as pessoas com entusiasmo.
Um pai tão entusiasmado com seu talentoso filho, tanto que ele quer se exibir.

—Eu não disse isso? Ethan definitivamente se sairá bem. Posso vê-lo.

O Membros da organização olharam para o cadáver com curiosidade.
—Ele realmente fez. Ele acabou de cortar a garganta dele.
-É interessante. É a primeira vez que você atira?

Ethan soltou sua mão e baixou a cabeça. Lágrimas escorriam. Ele levantou a mão e Ele rapidamente enxugou as lágrimas. Carlyle gosta de lágrimas. Não queria mostrá-lo, porque se o fizesse, sucumbiria ao desejo de lamber suas bochechas sem dúvida na frente das pessoas.
"Assassino. Eu sou um assassino!!".
Um terrível sentimento de culpa tomou conta de Ethan. Ao mesmo tempo, ele não podia negar a emoção de puxar o gatilho. Houve uma onda de extrema excitação. Ele não sabia definir aquilo, algo que fazia seu sangue ferver.
forma estranho. Foi uma sensação estranha que eu nunca havia sentido antes. aquele sabor inesquecível. Uma sensação que você realmente deseja experimentar novamente. Ethan dobrou e desdobrou repetidamente os dedos, controlado por estranhas sensações.
—Você não precisa ser muito compassivo. Esse homem também era um assassino que matou dezenas de pessoas.

Carlyle abaixou a cabeça e acariciou o cabelo de Ethan, como se para conforta seu filho, que cometeu o primeiro assassinato.
-É tudo a mesma coisa.

Carlyle disse, o corpo cheirava fortemente a sangue e os homens de preto o colocaram em um saco.
Carlyle disse que estava com sede e lentamente se levantou e foi até a cozinha.
Quando Carlyle desapareceu, as glândulas lacrimais de Ethan explodiram novamente.
As pessoas haviam desaparecido e, em uma sala silenciosa, ele cobriu o rosto com ambos
As mãos e chorou sozinho.
"Foi assustador… "
Ethan enxugou as lágrimas com a manga e levantou a cabeça para descobrir que
Ainda havia uma pessoa na sala. Scott.
-O Quê?
Ethan, envergonhado porque alguém o viu chorando, então perguntou bruscamente.
Scott não respondeu.
A vergonha se transformou em raiva. Uma palavra sarcástica saiu da boca de Ethan.

—É engraçado, é por isso que você está procurando?
—…
—É divertido brincar com as pessoas?

Scott, que não tinha nada a dizer, pelo menos foi complacente. Ethan tentou curar
os ferimentos que ele sofreu de Carlyle em uma situação difícil. Scott, que tava
Parado no canto da sala, olhou para Ethan com olhos sombrios e disse algo
inesperado.

—Carlyle também matou meu pai.
—…
—Ele era um alcoólatra sério e quando ficava entediado batia na gente. Era a unica maneira de sair daquela casa horrível.

A verdade que a voz seca transmitia era assustadora. Ethan esqueceu de baixar sua
Raiva de Scott e prendeu a respiração.

—Carlyle se salvou e me salvou. Forte e bonito, você tem que ser forte para sobreviver com ele. Deixe de lado seu jeito original de ser.
—…
—Você é tão tranquilo e tão infantil.

Se isto for um conselho, "é um conselho?"
» Scott parecia desprezar a existência de
Ethan, mas ao mesmo tempo parecia estar esperando alguma coisa. Ethan ficou sem palavras e não poderia dizer qualquer coisa.

—Scott, pare.

Voltando da cozinha, Carlyle estava parado na porta com um copo d'água. Scott fechou a boca assim que seu irmão lhe ordenou. Scott parecia absolutamente seguir seu irmão. Nem todos os irmãos são assim, mas eu deveria ter pensado que era estranho. Scott tinha um motivo para sua obediência absoluta a Carlyle. Ethan estendeu
A mão rosto e secou as lágrimas e perguntou.

—…Você matou o vovô?
— Ah, sim.

A resposta foi simples. Não houve desculpas. Carlyle não mente. Como dito muitas vezes.

—…
-Você não tem que ter medo. Porque vou te contar no futuro passo a passo.
Carlyle disse em um tom muito suave.

***
Desde o dia do seu primeiro assassinato, Ethan tem estado inquieto. Naquele dia, ele teve um pico de euforia instantânea. Suas mãos coçavam. Eu não conseguia parar de pensar no briefing, momento de alegria quando ele puxou o gatilho. Ethan já sentiu isso antes de atirar.
Sem dúvida, ele estava certo. Ele parecia ter se tornado um Deus naquele momento.
Julgando o homem diante dele. Fiquei me lembrando daquela sensação perfeita de
controle, ficando no topo do nada para subir e olhando para baixo.
Ele se lembrou do que Carlyle havia dito.
A vida é um processo de realização de desejos. Tenha tudo que você quiser, faça tudo O que você quer fazer.
Quando ouviu pela primeira vez, achou que era um disparate, mas os ecos e o som efeitos posteriores dessas palavras permaneceram em sua mente por muito tempo.
Obviamente, Ethan nunca quis nada. Viveu uma vida muito incolor e inodoro para isso.
Havia algo que ele queria de si mesmo.

O que você quer, o que seu coração deseja.
A culpa e a repulsa que ele sentiu desapareceram reflexivamente. Olhando agora de volta, até as lágrimas que ele derramou naquele dia pareciam ter sido causadas pelo medo da mudança. Agora ele não pode voltar, ele apenas olhou para frente e caminhou com Medo de ter que fazer alguma coisa. Depois de trabalhar meio período em uma pizzaria e
buscar prazer em uma cervejinha com os amigos depois do trabalho, já era
longe demais.
«Foi melhor então? » Não havia expectativas de um futuro especial, era apenas um
vencendo a vida e vivendo dia após dia. "Agora sim? » Não faltou absolutamente nada materialmente. Era uma vida perigosa, mas emocionante.
«Fiquei insensível ao ver muitas coisas estimulantes? Não, para dizer que eu
Fiquei entorpecido, a sensação de felicidade que isso me deu foi enorme. »
Talvez seja porque ele estava exausto de sua vida chata.
Ethan sentou-se languidamente à mesa. O cânhamo de alta qualidade que foi
Hugo quem trouxe estava na mesa. Hugo disse ainda que os medicamentos na quantidade Apropriados não ultrapassam os limites e trazem alegria à vida.
Agora Ethan não tem nada para fazer no quarto, por isso ele tem o hábito de procurar cigarros ou drogas.
Foi bom quando todos os seus pensamentos desapareceram e apenas a sensação atual de estar flutuando.