Alma Vagante (2)

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Existe uma linha linear onde ninguém consegue alcançar normalmente um lugar onde você pode viajar por vários momentos do tempo de diversas linhas temporais.

Agora, havia uma ceifadora e uma alma humana em forma de fogo caminhando pela trilha de nuvens e névoas daquela linha linear.

— Onde estamos? – Ace a questionou, não reconhecendo aquele lugar

— Podemos dizer que isso é o que as pessoas chama de espaço-tempo – respondeu parando em frente ao que parecia ser uma entrada

— O que? Isso não é o tipo de coisa que só acontece naquelas história malucas de cientistas?

Clarisse deu de ombros

— Quem sabe, de onde eu vim, esse tipo de coisa vem do mesmo lugar – respondeu com uma risada — Bem, chegamos no ponto que precisávamos

O fogo, que era Ace, se comporto de forma estranha, parecia nervoso e nao sabia o que esperar.

— Não se preocupe com isso, Alma Vagante Ace, pode parecer estranho, mas isso só aconteceu poucos momentos após a sua morte – deu um sorriso frio

A chama trêmula de nervoso quando foi agarrada pela ceifadora e levada a um lugar que desconhecida. Quando ela se acendeu novamente, sentiu um forte tremor no ar e viu novamente o cenário de marineford.

— O que... O que estávamos fazendo aqui de novo?! – faíscou a chama Ace

— Se acalme e veja – apontou Clarisse para o campo de batalha enquanto os dois flutuavam no ar

Os dois não eram vistos e Ace não passava de uma alma nas mãos da ceifadora.

A chama cintilou na direção em que a ceifadora apontou, Ace acendeu mais forte, como se seus olhos se arregalassem naquele momento.

Clarisse explicou que aquilo foi alguns minutos após sua morte e depois da segunda tentativa de Akainu de matar Luffy.

Ace estava incrédulo, até ver seu pai, Barba Branca, desferir um golpe certeiro em Akainu no momento de fúria. O mesmo desconhecia a verdadeira ira de seu pai e ver aquilo fez a sua chama tremer de tristeza.

Observou seus irmãos em uma ira parecida, mas foram menos temerosos que seu pai.

— Parar – pediu a chama ao encarar a situação — Por favor, parem

O fato era, ele já estava morto, e todos estava lutando por uma causa perdida. A chama estava se apagando de tristeza ao ver cada vez mais,  seus irmãos e pai se sacrificando por ele.

— Não adianta pedir ou implorar, quando os humanos perdem algo que amam numa situação parecida, a raiva vem antes no processo de luto – avisou Clarisse

Assim, eles continuaram observando o que estava acontecendo em sua frente, a morte de outros membros do barba branca.

— Pera, onde está meu irmão? Onde está Luffy?! – ardeu a chama em preocupação

— Quer ver o que aconteceu antes disso? – pergunto para a confirmação

Ace engoliu a seco, como seria a reação de seu irmão com a sua morte bem diante de seus olhos. A chama tremelezeu como resposta.

Como se dois triângulos caídos um na frente do outro surgiu na frente de Clarisse e ela pressionasse e como se fosse um filme, as irmãos na frente deles voltassem para um determinado tempo e lugar.

Ace ver seu corpo caí, era alguns segundos após a alma dele deixar o corpo. A pequena chama encarou Luffy que parecia chocado com aquela situação, viu os olhos vacilantes de seu irmãozinho olharem para o corpo morto e ensanguentado dele, a respiração ofegante de Luffy como se estivesse prestes a ter uma crise de pânico naquele homem. Viu Luffy perder o brilho nos olhos com a uma mistura de tristeza e medo, os olhos se tornarem completamente brancos e um gritou alto e dolorido saindo de sua garganta.

Arrependimentos [One Piece]Onde histórias criam vida. Descubra agora