Ace amanheceu o dia seguinte disposto a conseguir caminhar com as próprias pernas, que não era muito o caso atual.
Segundo informações dos filhos da dona da casa, aparentemente não era a ceifadora, tudo sobre a morte dele havia ficado um tanto obscura e quem deveria saber sobre ela, ainda estava em branco.
Uma das crianças da dona da casa diz que não deveriam mexer com “o criador da linha original”. Ace não sabia o que significava.
Ao passar de três dias, ele já conseguia caminhar sem qualquer ajuda.
A criança que parecia ser a mais nova dos filhos da dona da casa, que ele não sabia quem era, o levou para praia que ficava logo a frente.
— É aqui, senhor Ace – falou aquela garota — Se quiser correr, pelo menos aqui vai cair na areia
— Esta sendo sarcástica?
A menina deu de ombros se foi se senta abaixo de uma grande sombrinha e um banco de madeira.
Ace estava no meio daquela pequena faixa de praia, seus pés sentiam a areia entres os dedos do pés.
O sentimento de está vivo depois de morrer uma vez é uma coisa estranha.
As sensações pareciam ser maiores, os toques, os gostos.
Era tudo estranho para Ace, mesmo ja tendo estado vivo.
Caminho devagar, ainda meio bambo de ele apressase os seus próprios passos.
Parando na beira da praia, ele pode sentir, uma vez mais, a sensação gelada da água do mar.
Aquelas águas o deixavam fraco, era a fraqueza de um usuário de fruta, mas era uma forma de se sentir vivo novamente.
O som das águas, o cheiro salgado, o frio nos pés, a fraqueza.
Isso transformava Ace em alguém vivo e não em uma pessoa morta.
Havia um pôr-do-sol a frente dele, o seu estava deixando o sol alaranjado e cada vez mais se escurecia.
Aquele horizonte, lembrava os motivos de Ace esta vivo e as pessoas que o esperavam em algum lugar desse mundo gigantesco.
Quando ele completou uma semana ali e conseguia finalmente correr livre por lá, a dona daquela casa finalmente apareceu.
Era uma noite, o céu estava limpo e Ace estava jantando com aquelas duas crianças daquela casa, ao quais se tornou bem amigo delas.
Entre as risadas, um barulho de porta sendo destrancada foi ouvido naquela pequena casa e a porta sendo aberta e fechada.
— Finalmente ela volto, pensei que nunca voltaria – diz a garota mais nova
Passos pesados foram em direção a eles, quando a pessoa em questão chega na sala de jantar ela estava vestida estranhamente.
Roupas pesadas de neve, como se tivesse ido fazer ski, havia muita neve nas roupas.
— Bem-vinda de volta – diz o garoto mais velho
— Você foi numa ilha de neve de novo? Porque não levou a gente, mãe? – pergunto a mais nova com manha
— Não fui para brincar Muriel – diz a mulher
Ace olhou a figura indo na direção da mesa e tirando um tipo de caderno.
— Acho que vai precisar disso, Ace – avisou a figura vestida de praticante fe Ski
Ace levantou a sombrancelha e olhou para aquele caderno e depois para aquela figura que nem conseguia ver o rosto
— E isso seria...?
— O que precisa fazer pra não interferir muito na linha original e o Deus da Morte não te seguir – Avisou tirando o capacete
As mechas de cabelos longos e cacheados desceram pelo roupa molhada pela neve, aqueles olhos roxo, que Ace havia visto nos gêmeos, encararam os deles.
Porém, Ace conhecia aquela figura, ele a viu uma vez, antes dali. A viu uma vez quando estava com o bando do Barba Branca, mesmo que a figura atual seja um pouco diferente da de agora.
Aquela figura sorriu para Ace, seus olhos se fecharam no processo.
— Bem, digamos que é melhor para todo mundo também – Angiel terminou por se sentando com eles
— O que você sabe que é bom? Não é um profeta ou um deus como parece – questionou Ace
O sorriso dela apenas se alargou e os gêmeos suspiram em desdém.
— Quem sabe, nunca se sabe quando pode encontrar um deus na sua vida – falou — e nao vai querer ser o deus da morte
— Você fala tanto dele e nem me deram uma explicação detalhada sobre – falou Ace confuso com a situação
Angiel apenas olhou para um dos gêmeos e a menor revira os olhos e respondeu:
— O deus do tempo, das linhas temporais, da morte, do ciclo do fim, se você for pegou, ou morre ou tem seu tempo de vida sugado – respondeu Muriel com desânimo
Ace ficou assustado com aquela resposta, mais ainda que ele podia pergunta para as duas crianças que ele teria qualquer resposta sobre o que deseja-se.
— Melhor se prepara logo, você deve partir em um ou dois dias – diz Angiel se levantando — Você não quer esperar, certo?
Isso era verdade, já havia passado bastante tempo preso naquela ilha desconhecida.
No dia seguinte, assim, preparou suas coisas para sair dali, ele precisava se apressar, mesmo que foi avisado dos dois próximos anos.
Ele olhou para aquele caderno em cima de sua cama. Não havia o aberto ainda, não queria saber, mas seria necessário de uma maneira estranha.
Se deixando levar pela curiosidade, pegou a abriu e começou a folhear o conteúdo daquele livro.
Era como se cada página fosse um dia específico dos próximos dois anos, era coisas bastantes específicas. Com o passar das páginas, notou que pulo alguns anos ate o ano de 1530, mas ele não entendeu o que era, já que era apenas um local, data, hora e momento do dia.
Aquilo foi confuso, mas ele põem na bolsa que o pessoal daquela lhe deu e saiu.
Um dos gêmeos iria o acompanhar até uma parte chamada "fronteira" daquele Arquipélago, já que os navegantes se perdiam se não fosse conhecidos.
O menino apenas avisou que a viagem iria dura um dia até saírem da área do Arquipélago.
Ace pode ver a ilha se afastando cada vez mais de sua vista e apenas sendo tomado pelo horizonte límpido do calmo mar azul.
Ele suspiro e se deixou aproveitar a viagem, que não era muito longa, até o seu novo destino.
Quando chegaram em uma ilha, era noite e Ace saiu do barco.
— Obrigado – agradeceu Ace ajeitando o chapéu
— Não tem de quer, so estou fazendo o meu trabalho como a minha mãe também faz – respondeu o garoto
— Mesmo assim, muito obrigado, diga isso pra sua mãe e irmã – Ace se curva em agradecimento
Ace caminhou para ilha, logo após se despedir do garoto, indo em direção a suas novas motivações para viver.
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Arrependimentos [One Piece]
FanficAce poderia partir sem muitos arrependimentos por ter salvado o seu querido irmãozinho, Luffy, da morte certa na guerra dos Maiorais. Partiu com um sorriso no rosto. Bem, se não fosse pela pessoa na sua frente sentada com um relógio de bolso conferi...