Silhuetas no Nevoeiro

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Não há mais realidades, nem Mentiras,

apenas a ingênua lágrima que escorre na cinza pálpebra

e a efêmera névoa de seda que cobre,

 nacarada, a mácula.


No coração da noite suspiros ecoam,

lamentos ocultos nas sombras profundas,

Onde antigas memórias se afogam

E onde o sonhos e as esperanças se afundam.


Um calafrio surge, onde já houve

um toque quente.

Uma dor surge, das lembranças,de repente.

E uma dúvida amarga, do que poderia ser da gente.


Agora, apenas segredos que se dilatam na pupila,

o veneno que escorre no peito,

uma alegoria;

e as promessas que vão com o vento.

Jardim de Rosas BrancasOnde histórias criam vida. Descubra agora