Como brilhava sua pele,
banhada na luz noturna;
Seus pés tocando de leve,
o movimento incansável da bruma;
E as mãos puxando pra margem,
o cimo velado da lua.
Como ardia selvagem,
Nossos olhares de ritmo lento.
Os sabores singulares,
Da suas curvas e o desejo;
Dos lábios sedosos de virgem,
Imaculados pelo tempo.
Como brilhava sua pele,
Sua volúpia ardente despida;
O cheiro era flor de ébano,
Em mata escarlate colhida;
O gosto no peito era amargo,
Porém era favo na língua.
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Jardim de Rosas Brancas
PuisiJardim de Rosas Brancas foi feito para ser uma jornada de amadurecimento, onde cada página é um petala desabrochada, revelando a solidez e beleza em paralelo com a vida . Como as rosas brancas, as poesias deste livro representam a inocência, mas tam...