De Repente Princesa.

Capítulo 18

Olá pessoal, sumimos de novo? sim! rs rs, eu não vou mais nem prometer não sumir mais, mas não desistimos da história, só ficamos sem tempo e sem ideias, então decidimos trazer esse capitulo curtinho só pra vocês verem que a história não morreu.

Os homens preferem o engano, que os tranquiliza,

À incerteza, que os incomoda.

Marques de Maricá

Pov Grace

Acordei ainda queimando em febre, tomei um banho para tirar o suor febril da noite e quando voltei ao quarto Julie já estava lá.

-Bom dia.-Cumprimentei sem muita energia.

-Iii, já está sabendo?

-James assumiu a garota?

-Não é sobre ele... mas já o viu desde ontem?

-Não, geralmente ele já teria aparecido.

-E como você vai reagir?

-Normal.

-Normal?

-Um novo normal, onde não somos mais amigos, ele pode fazer o que quiser, falar o que quiser, mas não somos mais amigos, ele acima de tudo traiu a minha confiança.

-Se você quiser, eu posso bater nele.

Eu ri.

-Não vamos chegar a esse ponto, acho que tratar ele apenas profissionalmente já está de bom tamanho, mas se não era sobre ele, o que era?

Batidas na porta.

Abri a porta e era James, ele me analisou, devo estar realmente horrível, porque sua expressão mudou para compaixão.

-Grace, podemos conversar?

-Não temos nada pra conversar, desejo felicidades ao casal e morreu o assunto.

-Não morreu o assunto, eu preciso que você entenda o que de verdade aconteceu.

-Eu não ligo para o que aconteceu.-Disse Grace.

-Você mente mal, Grace.-Disse James com uma risada abafada que identifiquei um pouco de sarcasmo com um fundo de desespero.

-Me desculpe, não prestei muita atenção nas suas aulas sobre mentiras.-Disse seca, mas falhei miseravelmente tentando esconder a minha mágoa.

-Grace, sei que parece terrível, mas juro que não é o que parece, me deixa te explicar, por favor acredite em mim.-Os olhos deles tinham um brilho... mas eu não podia focar nisso, ele podia muito bem está só querendo me enganar mais uma vez.

-Eu não quero ouvir suas desculpas, por agora eu não consigo acreditar em nada do que vocês diz, você deveria ter sido honesto comigo desde o começo, você me fez acreditar que talvez...-Minha voz embargou.-Talvez... não importa mais.

E saí andando.

-Aonde você vai?

-Eu tenho aulas para frequentar, se lembra? Prometi ao meu pai que tentaria.

-Mas você está doente, Grace!-Ele disse em um tom irritado.

-Eu estou ótima.-Disse mais me convencendo, do que afirmando para ele.

-Você precisa voltar para a cama, ontem a noite estava ardendo em febre, e hoje ainda está com a mesma vermelhidão no rosto, a febre não deve ter baixado, deixa de ser teimosa!!!!-ele disse ainda mais bravo.