Prólogo (Revisado)

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Notas Iniciais:  Oi, tudo bem? Aqui é a Pochye (Sim, de novo! E no prólogo). A fanfic já está pronta, eu sei, eu sei. O final já está disponível pra todo mundo que quiser ler.  eu queria reescrever essa fanfic, sem mudar fatos, sem mudar começo, meio e fim. Gostaria apenas aperfeiçoá-la. Não sei se minhas antigas leitoras estarão por aqui e não sei se virão leitoras novas, mas gostaria de desejar uma boa leitura a todas! 

* A cada capítulo editato, haverá um indicativo: Nome do Capítulo (REVISADO). Indicando que os capítulos já possuem uma nova escrita.

* Os capítulos que não contém o indicativo, provavelmente possuem erros grotescos de formatação/ gramática/ concordância
* Você pode ler os capítulos não revisados sem problema algum. Como já dito, o esqueleto da história não será alterado. Haverão, no entanto, alterações e acréscimos de situações e falas.

Prólogo

Eu dormi por poucas horas e acordei diversas vezes no meio da madrugada.

Uma parcela de mim tinha medo de mais uma partida e a outra uma parte, uma bem maior, tinha a certeza de que, caso aquilo acontecesse, deixaria ir embora sem qualquer relutância, caso ela quisesse. E naquela hora da manhã, quando os primeiros raios de sol atravessaram a porta da varanda que se estendia para fora do meu quarto, senti um bem-estar enorme por ver que ela havia decidido ficar.

Levantei gentilmente para não acordá-la e continuei a observá-la.

Em sua feição havia um certo cansaço, que não era apenas resultado de uma noite de festa.

Ela havia me contado que um CD do The Doors estava preso no seu aparelho de som do carro e que ela ouvia Roadhouse Blues há uma semana, que adquiriu uma leve gastrite por ter adotado a cafeína como um elemento central na sua dieta e por ter consumido quase todas as caixas de alcaçuz sabor cereja que ganhou em um sorteio em um mercado que havia na esquina do seu apartamento. Eu acabei dizendo que cuidado com aparelhos eletrônicos e autocuidado nunca haviam sido os seus pontos fortes, depois senti que era devia ter evitado dizer. Mas ela sorriu, disse um "ok" deprimido e fechou as pálpebras vagarosamente.

Quando eu acordei, ela se encontrava na mesma posição em que estava na noite anterior, quando a ouvi pronunciar suas últimas palavras antes de adormecer.

Era impossível não perceber a poeticidade da sua presença. No edredom, cuja totalidade era branca, seus cabelos médios e rosas se contrastavam bagunçados em todas as direções, a cor que a luz daquela manhã proporcionava em sua pele era singular, até o rímel que havia manchado a fronha do travesseiro gerava uma composição conivente a todo caos que era ser Sakura Haruno naquele momento.

Vi naquele sono tranquilo que ela era um desastre em constante tentativa de organização.



O Melhor Amigo da Noiva (Em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora