Primeiro livro da duologia de All The Violets In The World (CONCLUÍDO)
Segundo livro (CONCLUÍDO): All The Trust
Aqui você verá a história de duas pessoas que se apaixonam mesmo quando as circunstâncias são as piores, as lembranças machucam, o medo c...
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" CHAPTER SIX " 𝓐𝓵𝓵 𝓣𝓱𝓮 𝓑𝓪𝓭 𝓟𝓮𝓸𝓹𝓵𝓮
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GIUSEPPE SALVATORE ACENDE SEU segundo charuto com um ar de desdém, enquanto Stefan termina de falar sobre Damon. A tensão no escritório é palpável.
— Isto, Stefan, é repulsivo — Giuseppe pronuncia, soltando uma baforada de fumaça densa, suas palavras impregnadas de desprezo.
Stefan, sentado na poltrona de couro desgastada, se remexe desconfortavelmente.
— Eu só... quero o melhor para ele, pai. — Stefan procura as palavras certas, mas seus pensamentos estão confusos. — Pelo que o senhor diz, ela é o completo oposto do que ele precisa.
Giuseppe, agora recostado na mesa de mogno, observa o filho com uma calma calculada.
— Ele fala sobre planos... sobre ir embora — continua Stefan, suas palavras soando quase como uma confissão. — Não acredito que ele me deixaria sozinho.
Giuseppe ri, mas não de um jeito agradável.
— Ele é um irmão péssimo para você, Stefan, sempre foi. — As palavras de Giuseppe são ditas com firmeza e certeza. — Mas com essa mulher fora do caminho, ele voltará ao que era. O que precisamos agora é de coragem. Coragem para fazer o que é certo... para o bem dele.
Stefan hesita, o coração acelerado.
— O que o senhor tem em mente?
Giuseppe se move silenciosamente, parando atrás de Stefan. Ele coloca as mãos pesadas sobre os ombros do filho, o aperto é quase paternal.
— Não se preocupe, filho. Eu cuidarei disso. Basta seguir minhas instruções. Tudo ficará bem, para você... e para Damon.
Stefan sente o peso das palavras do pai e, sem entender completamente, apenas assente.
— Sim, senhor.
Giuseppe sorri, satisfeito.
— Enquanto eu estiver vivo, Damon nunca deixará esta casa.
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DAMON CAMINHA AO LADO de Violet, o luar iluminando seus rostos enquanto ele a acompanha de volta para casa. O vento noturno balança levemente os cabelos dela, que parecem mais pálidos sob a luz prateada da lua.
— Está bem? — Damon pergunta suavemente, segurando a mão dela e puxando-a para mais perto, garantindo que ninguém os esteja observando.
Violet hesita, olhando para ele. Ela suspira, o toque reconfortante em seu rosto quase aliviando a dor em seu peito.
— Confio em você, Damon. Mas estou preocupada. Stefan...
Damon a silencia com um beijo apaixonado, pressionando seu corpo contra o dela, como se quisesse afugentar as sombras que pairam sobre ambos.
— Amo você, Ultravioleta. — A voz dele é quase um sussurro, cheia de uma intensidade que Violet sempre desejou e temia ao mesmo tempo.
Ela sorri, mesmo que por dentro esteja em pedaços.
— Também amo você. — Ela hesita, olhando para os olhos sombrios de Damon. — Não quero que tudo se desfaça.
Damon a segura mais firme, seus lábios próximos aos dela mais uma vez.
— Nada vai se desfazer. Eu prometo. — Ele a beija novamente, querendo acreditar em suas próprias palavras.
Mas enquanto ele a solta e Violet entra em casa, o vazio entre eles cresce.
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A NOITE ESTAVA FRIA, a lua cheia iluminando o céu escuro e o vento sussurrando segredos de morte. O silêncio foi interrompido apenas pelo farfalhar das tochas que iluminavam a pequena clareira onde Giuseppe e Stefan se encontravam. À frente deles, um grupo de homens, sombras furtivas que deviam suas vidas e lealdade ao patriarca dos Salvatore, aguardava.
Violet estava lá, amarrada ao tronco de uma árvore, seus cabelos loiros emoldurando um rosto pálido e aterrorizado. Ela puxava as cordas, tentando se libertar, mas seu esforço era em vão. Em volta dela, palha seca fora espalhada aos pés, pronta para acender em chamas.
Giuseppe ergueu a voz, sua figura sombria dominando a cena.
— Esta mulher — ele começa, sua voz ecoando pela clareira — é uma vergonha para todos nós. Uma prostituta, mentirosa e manipuladora. Tentou corromper meu filho para se apoderar de nossas riquezas, nossa honra.
Violet, desesperada, grita em meio às acusações.
— Isso é mentira! — Sua voz treme, mas ela não desiste, tentando, em vão, desfazer as cordas. — Vocês não podem fazer isso!
Giuseppe a ignora, entregando uma tocha acesa para Stefan com um gesto lento, quase ritualístico. Ele fala diretamente ao filho agora, sua voz carregada de uma calma perturbadora.
— Ela enganou Damon. Seduziu-o para tirá-lo de você, da família. Você sabe o que deve ser feito.
Stefan olha para Violet, e por um breve momento seus olhos se encontram. Nos olhos dela, ele vê algo que o perturba profundamente: esperança. Ela acredita que ele não é capaz de tal ato, que ele a salvará.
— Stefan... por favor. — A voz dela é fraca, mas carregada de um desespero que corta como faca. — Me tire daqui.
Stefan engole em seco. Ele tenta se convencer de que está fazendo isso por Damon, pelo bem de todos. Mas no fundo, sabe que está errado.
— Isso é pelo Damon. Pelo bem dele. — Sua voz é baixa, quase inaudível. E então ele solta a tocha.
As chamas se espalham rapidamente pela palha, subindo pelo tronco e envolvem Violet em segundos. Seus gritos ecoam pela noite, horríveis, cortantes. Stefan sente um nó na garganta, incapaz de continuar olhando.
Giuseppe, ao seu lado, observa a cena com uma satisfação fria, o sorriso quase imperceptível nos lábios.
— Vamos. — Ele diz, virando-se para voltar para casa, enquanto o fogo devora o corpo de Violet e seus gritos diminuem até desaparecerem completamente.
Stefan segue o pai em silêncio, sem se atrever a olhar para trás. O cheiro de fumaça e carne queimada impregna o ar, uma lembrança que nunca o abandonará.
E naquele momento, algo dentro de Stefan muda para sempre.
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NADA, NUNCA MAIS, FOI como antes.
Damon mal olhava para Stefan.
Katherine apareceu. Stefan se apaixonou e Damon precisava de uma distração, então ela "foi útil" de formas diferentes aos dois irmãos.
Mas acontece que naquele mesmo ano, Giuseppe, Stefan e Damon Salvatore morreram.