● 𝓜𝓮𝓾 𝓣𝓲𝓹𝓸 𝓭𝓮 𝓥𝓲𝓷𝓰𝓪𝓷ç𝓪 ●

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- Por que não me conta mais? - Violet pergunta num tom cuidadoso - Talvez falar o ajude. - Ela diz ainda deitada no peito nu de Damon enquanto ele brincava com a manga de seu vestido.

Ele solta um longo suspiro, ainda encarando o teto, como se as lembranças passavam diante dos seus olhos. Como se ainda ontem fosse uma criança indefesa, que tinha medo de ouvir o som da porta da frente se abrir e ver o próprio pai indo em sua direção para machuca-lo.

- Talvez... talvez tivesse doído menos se fossem apenas surras. - Ele diz de repente. Violet se endireita, se sentando contra a cabeceira da cama. - Mas ele falava, e como ele falava. E tudo que minha mãe fazia era olhar para mim como se estivesse decepcionada comigo.

A loira o puxa para deitar-se em seu colo e ficou acariciando sua cabeça, brincando com alguns fios do cabelo negro, tentando amenizar a dor dele.

- Eu queria ter te protegido de alguma forma.

Damon ergue a cabeça para olha-la.

- Não há muito que você poderia ter feito, Ultravioleta.

Ele brinca novamente com um fio desfiado do vestido da loira enquanto ela pensava.

- Você não tem vontade de se vingar?

- Me vingar como?

- Bom, com certeza não é o que ele merece, mas é uma forma divertida de vingança. - Ela tinha um sorriso brincalhão no rosto, o que o fez relaxar.

- No que está pensando, minha violeta?

- Pode me levar ao escritório dele?

Damon a olha por um momento, pensando um pouco sobre isso, mas logo se levanta e pega a mão dela delicadamente.

Eles descem as escadas e, mesmo sabendo que não havia ninguém em casa, eles olham para os lados antes de passar pelo corredor. Só por precaução.
Damon abre a porta dupla de madeira que revela o escritório de seu pai.

- Pra ser bem honesto, não gosto daqui. Muita coisa já aconteceu aqui. Muita.

- Se tem uma coisa que você me ensinou nesses anos juntos, Damon Salvatore, é que toda memória ruim pode ser substituída por uma boa. Se lembra de como eu odiava ir às festas da cidade? - Violet apoia as costas na mesa pesada.

- E depois passou a gostar - Damon coloca as mãos ao redor dela, se apoiando na mesa, com os rostos quase grudados - O que era inevitável, já que eu sempre consigo algum lugar para aproveitarmos melhor...

- E aqui estamos, amor, em uma oportunidade de você substituir as memórias ruins.

Damon sorri malicioso e umidece os lábios, ele os cola nos da loira, primeiro os lambendo e depois descendo pelo pescoço pálido dela. Tão lentamente que ela poderia jurar que haviam se passado horas até que ele finalmente a virasse para ficar de costas para ele.

𝓐𝓵𝓵 𝓣𝓱𝓮 𝓥𝓲𝓸𝓵𝓮𝓽𝓼 𝓘𝓷 𝓣𝓱𝓮 𝓦𝓸𝓻𝓵𝓭  - 𝓓. 𝓢𝓪𝓵𝓿𝓪𝓽𝓸𝓻𝓮Onde histórias criam vida. Descubra agora