Primeiro livro da duologia de All The Violets In The World (CONCLUÍDO)
Segundo livro (CONCLUÍDO): All The Trust
Aqui você verá a história de duas pessoas que se apaixonam mesmo quando as circunstâncias são as piores, as lembranças machucam, o medo c...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
" CHAPTER FOURTEEN " 𝓐𝓵𝓵 𝓣𝓱𝓮 𝓐𝓷𝓰𝓮𝓻
●●●●●●●●●●●●●●●☆●●●●●●●●●●●●●●●
VIOLET ENTROU NO QUARTO da mansão Salvatore, o coração pesado e a mente em frangalhos. Agradeceu aos céus que Stefan não estava ali; lidar com ele seria outra batalha que não poderia enfrentar naquele momento. O sentimento de traição fervilhava em seu peito, queimando como uma ferida aberta.
Ela se jogou na cama, deitando-se de lado, com o rosto parcialmente enterrado no travesseiro, enquanto lágrimas silenciosas traçavam um caminho solitário por sua face. O colchão cedeu levemente quando Damon se juntou a ela, sentando-se ao seu lado.
- Não se afaste. - A voz dele era suave, mas firme. - Não se assuste, nem grite. Estou prestes a colocar o meu braço em volta da sua cintura, porque acho que um pouco de contato humano pode fazer bem... a algum de nós, pelo menos. - Ele deu uma pausa. - Se não quiser, vai ter tempo de sobra para me avisar. Estou me movendo devagar, mas... não vou aceitar um 'não' como resposta, então seja paciente comigo.
Ele se aproximou mais, e o toque de seus braços ao redor dela foi gentil, quase hesitante, mas seguro. Ele a puxou contra seu peito, tentando oferecer o tipo de conforto que palavras não poderiam proporcionar. A respiração de Violet era irregular, a dor de tudo o que estava acontecendo esmagando seu coração.
- Eu te odeio - sussurrou ela, ainda que, lá no fundo, soubesse que não era totalmente verdade. Mas a dor e a confusão eram tão intensas que falar qualquer outra coisa parecia impossível.
- Eu sei - ele respondeu com a voz baixa, um toque de tristeza em suas palavras.
- Se queria que eu tivesse uma vida normal, por que se envolveu comigo? - A defensiva em sua voz era clara, e Damon sentiu o peso da culpa ao ouvir isso.
- Porque, por mais que eu quisesse te deixar viver essa vida que você merece, eu não pude. Eu te amo demais pra isso, Violet - a sinceridade na voz dele a fez cerrar os olhos, tentando segurar as lágrimas que teimavam em cair.
O silêncio se estendeu por alguns segundos antes de Violet quebrá-lo com outra pergunta:
- E por que não me contou quando tudo começou?
- Eu não queria te ver sofrer... não queria te ver sentindo essa dor. - Ele puxou-a um pouco mais para perto, pressionando o rosto contra o cabelo dela, como se isso pudesse afastar a tempestade que ameaçava arrastá-los.
- Tá doendo agora - a voz de Violet quebrou quando as lágrimas finalmente venceram a batalha.
- Eu sei. - Damon a abraçou mais forte, como se isso pudesse impedir que o mundo ao redor deles desmoronasse.
[...]
Violet acordou na manhã seguinte com o familiar aroma de bolo de mel e café fresco pairando pelo quarto. Ela se sentou devagar, os olhos ainda inchados pelo choro da noite anterior, e observou Damon de pé à sua frente, uma bandeja meticulosamente preparada nas mãos. Havia o bolo de mel, uma bolsa de sangue discretamente colocada ao lado, e seu livro favorito, The Woman In White.