Emilly Rio era uma blogueira famosa, que começou a morar em Barcelona recentemente.
A menina foi até o famoso estádio de futebol, Camp Nou, por uma aposta que perdeu com a sua amiga. Por outro lado, Gavi, um jovem jogador do Barcelona, também perdeu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— 𝘼𝙩𝙪𝙖çã𝙤 𝙣𝙤 𝙢á𝙭𝙞𝙢𝙤.
Eu acordei com a enfermeira trocando o saco do soro, provavelmente o antigo já tinha acabado e era necessário fazer uma troca. Meu irmão dormia com uma máscara no rosto em um sofá de couro não muito longe dali. Tudo estava quieto, mas o som dos aparelhos e das crianças da pediatria faziam com que não ficasse totalmente em silêncio, isso era reconfortante.
Para o meu espanto, Pablo ainda dormia ao meu lado em uma cadeira que não parecia ser muito confortável. Como eu tive a capacidade de tratar um ser humano tão gentil com tanta ignorância? Isso apertava o meu peito toda vez que eu refletia sobre, talvez seria algo que eu jamais poderia mudar, e nossos destinos também não seriam os mesmo com isso.
Tenho a total consciência do beijo de ontem, porém detesto dar uma de emocionada depois do beijo, isso é uma coisa que na maioria das vezes, prefiro deixar o tempo me levar, e aos poucos ir me soltando.
Já sabia que Pablo me odiava, mas acho que depois da responda que dei para ele ontem, a tendência dele me odiar mais, é quase cem por cento, acho que ele está certo em me tratar da mesm maneira que eu o trato, afinal, se eu estivesse em seu lugar, qualquer pingo de afeto que tivesse, já teria se evaporado.
Mas agora eu não posso fazer nada, o jeito é simplesmente sentar e aceitar que perdi a oportunidade de ser mulher de jogador. Talvez em outro universo eu poderia desfrutar de um gol dedicado, ou de consolar o meu marido após um jogo frustante, mas infelizmente não será com o Pablo, mesmo que eu quisesse! Eu mereço isso.
Mesmo que eu sinta um pouco... Pouco não, mesmo que eu sinta muita vontade de viver um romance com Pablo, a merda já esta feita! E terei que fingir ter um ódio inexistente.
— Bom dia Emilly! Como foi a noite? — A moça me tirou dos pensamentos com a simples pergunta.
— Ah... Foi melhor do que eu imaginei... — Olhei para baixo enquanto dizia isso, mas voltei a olhar para a enfermeira. — Será que vou demorar para voltar para casa?
— Não! Fica tranquila que ao fim da tarde você já estará liberada, ou até antes, assim que esse soro acabar, está "livre". — Ela falou em um tom simpático, me fazendo sorrir. — Está com fome?
