📍Barcelona, Spain. 🇪🇸
Era nítido nos olhos de todos que a dor reinava o corpo. Olhei para o teto do carro e pensei de que maneira eu iria sair dali, parecia que com as risadas as dores só pioravam. Eu odeio reclamar sobre qualquer coisa, então falar sobre a dor desde o início não era uma boa opção. Gavi saiu do carro e eu já estava me preparando para sair sozinha. Lucas me ensinou que eu sou sim capaz de fazer tudo sozinha, já que aqui é Corinthians e aqui é na raça. Respirei fundo e tirei o cinto, deixando que um gemido baixo de dor se soltasse da minha garganta.
Pablo abriu a porta pra mim e me olhou.
- O que está fazendo? - Ele estranhou.
- Vou sair do carro ué, tem como dar licença? - Consegui soltar o cinto e o encarei.
- Não sou louco de te deixar sair sozinha. - Ele olhou pro meu irmão. - E seu irmão me mataria se eu deixasse!
Lucas naquele momento concordou com a cabeça, me olhando, já que se eu não quisesse, provavelmente ele iria dar algum jeito de me ajudar.
- Vem cá... - Gavi falou se aproximando de mim, colocando um de seus braços em baixo de meus joelhos, e o outro ao redor da minha cintura. Eu coloquei minha mão no seu ombro e abaixei a cabeça para Gavi me tirar do carro, e assim ele fez, fechando a porta com o pé.
Era claro nos seus olhos a dor, mas mesmo assim ele fez questão de me ajudar, mesmo que a dor dele seja maior que a minha. (Os olhos dele entregavam isso).
- Sabe que não preciso de ajuda, né? Eu consigo andar!
- Sei disso... Emy. - Sorri ao ouvi-lo me chamar dessa forma. - Espero que ninguém te chame assim! - ele riu, ainda comigo no colo.
- Meu irmão chama... - Eu me aconcheguei no seu colo, o que o fez se apoiar no carro e esperar pelo Lucas e Pedri.
- Vem logo gente! - Ele chamou.
- Calma, calma, calma! - Meu irmão terminou de falar alguma coisa pro Pedri e saiu do carro gemendo de dor- PUTA MERDA, EU ACHEI QUE EU TAVA FICANDO LOUCO! - Lucas com os olhos e a boca bem abertos, em choque ao ver a sua irmãzinha nos braços de um jogador.
Pedri não entendeu nada, mas saiu do carro e ficou do mesmo jeito que meu irmão, me fazendo rir.
- Só não come ela na nossa frente, por favor! - Pedri falou como um cachorrinho molhado.
- Eu não vou! Relaxem. - Gavi olhou nos meus olhos e deu um sorriso malicioso, o que me fez dar mais um risinho e negar com a cabeça. - Você torce pro Corinthians, né? Que time aquele cara joga? Aquele... Arrascaeta?
- Sou, e com orgulho! - Dei tapas leves no peito do jogador. - Eca, esse daí joga no Flamengo. - Revirei os olhos ao falar do time.
- Ok, quem torce pro Flamengo é o que?
- Flamenguista. - Cruzei os braços.
- Ok, agora eu sou Flamenguista! - Eu não aguentei e comecei a dar risos baixinhos.
- Não sei o que é tão engraçado... Vamos entrat logo antes que eu taque essa Corinthians no chão. - Pablo falou começando a andar.
- Eu sou Corinthiana! - O corrigi.
- Ta bom, ta bom! - Os rapazes o acompanharam enquanto eu estava como uma criança no colo do jogador.
•'~¡ 𝐐𝚄𝙴𝙱𝚁𝙰 𝙳𝙴 𝐓𝙴𝙼𝙿𝙾
Nós já estávamos todos medicados, só faltava um último exame para enfim sermos liberados ou internados. Até o momento eu não tive que fazer nada relacionado à agulhas, o que me aliviava. Já era bem tarde da noite, provavelmente já batiam mais de meia noite, tínhamos ficado até tarde fazendo exames e aguardando atendimento.
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Enchanted | 𝐏𝐚𝐛𝐥𝐨 𝐆𝐚𝐯𝐢
أدب الهواةEmilly Rio era uma blogueira famosa, que começou a morar em Barcelona recentemente. A menina foi até o famoso estádio de futebol, Camp Nou, por uma aposta que perdeu com a sua amiga. Por outro lado, Gavi, um jovem jogador do Barcelona, também perdeu...