— ᴀ ɢᴇɴᴛᴇ ᴀɪɴᴅᴀ ꜱᴇ ᴇɴᴄᴏɴᴛʀᴀ ᴅᴇɴᴏᴠᴏ.
Fui acordada pelo desespero de Aurora logo pela manhã. Desde que me mudei com ela, tenho dormido na sala, e para que eu não durma sozinha, a japonesa me faz compahia!
— Oh céus! Meu futuro namorado terá que me ver com a camisa do seu maior rival! — Ela se lamentou assim que me viu acordar. Para mim Aurora é a maior fã de Frenkie, tanto que ela fez questão de sw mudar para a cidade mais próxima de Barcelona, já que sua faculdade não permetia ser feita na cidade, nem eu sei a razão.
— Calma! Pensa pelo lado bom, eu me amarro em rivais! — Brinquei.
— Você fala isso porquê o Bellingham te deu mole ontem! Meu loiro vai me ver traindo ele...
— Não acho que me deu mole não, na verdade, acho que ele tentou me deixar com medo dele...
— Funcionou?
— Não, fiquei com raiva dele!
— Qual o seu problema com jogadores? Tipo, o Gavi não tinha nenhum problema, qual era o problema dele? Eu acho ele tão gentil! Todo jogador cê trata mal de algum jeito.
— Não é verdade! Eu não odeio jogadores, é que as situações em que eu tive que socializar com eles não eram uma das melhores!
— Se você acha... Bom, vai escovar os dentes que logo logo vamos sair!
— Mas já?
— É! Imaginou o que?
— Eu jurei que o jogo seria, tipo... Semana que vem!
Aurora deu risada.
— Vai se arrumar, Emilly Rio!
— Ta bom, Aurora Miles! — Soltei um riso abafado e fui até o banheiro, logo pegando minha escova e começando a escovar meus dentes enquanto Aurora aparecia atrás de mim no espelho fazendo uma dancinha com minha gata no colo.
Assim que terminei, fui procurar alguma camisa de acordo.
— Você sabe que eu prefiro o Barcelona, né?
— Sei! Mas é o que tem
— Não entendo... Você sempre gostou do Barça! Porque comprou o ingresso para torcer pelo Vadrid? Poraue não comprou para torcer pelo Barcelona? Você sabe que se a razão for dinheiro, eu daria um jeito de te ajudar!
— Não é questão de dinheiro! Eu só fui conseguir comprar o ingresso esses dias e simplesmente não tinha! É um El Clasico Emy, não perderia por nada.
Aurora tinha conseguido me deixar sem palavras.
— Pensando assim... Tudk bem, né?
— Seguindo esse raciocínio, sim! Vai se arrumar logo — A japonesa falou indo até seu armário e tirando algumas camisas do Real, as mais ralés que ela tinha, já que de acordo com ela. "Não vou gastar dinheiro vom time bosta".
Aurora jogou as camisas em cima da cama, então paguei a opção que achei mqis bonita, logo indo até o banheiro e me vestindo.
Assim que pronta, encontrei minha amiga na mesma situação que eu.
Logo em seguida nós fomos para fora enquanto esperávamos o uber. Quando o motorista chegou, entramos no carro e fomos até o estádio, assim o agradecendo e pagando o mesmo.
— Ótimo, enfim chegamos! — Aurora deu alguns pulinhos de alegria
— Ainda acho que o estádio do Barça é mais bonito, mas até que é bonzinho sim
— Ai Emy... — Aurora riu e pegou minha mão e foi me guiando até dentro do estádio.
Nos sentamos na arquibancada mais perto do gramado, enfim esperando o jogo começar.
Quando os jogadores entraram para se posicionar e cantar o hino, não deixei de procurar por Gavi.
Sei que ele não está mais jogando tanto, e isso me corta o coração! Me sinto muito mal por isso.
Me arrependo tanto e tanto de ter "fugido", acho que ele poderia ser um bom pai... Mas na hora eu fiquei assustada com tudo e isso era a solução mais lógica pra mim.
Acho que daria de tudo para voltar ao início.
A partida finalmente começou, e por algum motivo, parecia que meus olhos procuravam o dele de uma maneira involuntaria. Nunca senti tanta vontade de abraçar alguém.
Aurora me deu uma leve cotovelada, mas eu não quis parar de olhar Pablo. Dessa vez era voluntariamente.
— O que houve?
— Acho que Bellingham não para de olhar pra você, na verdade ele se esforça. — ela falou tentando disfarçar que tinha notado o olhar do jogador.
— Deixa olhar.
— vai fazer tão pouco caso assim? É o Jude Bellingham!
— Eu não o conhecia até namorar Pablo.
— Pera, você não me disse que namoraram!
— Nós não namoramos, mas acho que foi quase. Espero que tenha sido quase.
— Então ele não foi seu namorado.
— Mas também não é como se nada nunca tenha acontecido.
— Supera Emy, vai fazer um mês desde que tudo aconteceu.
— E um mês de gravidez.
— É, eu tinha me esquecido do neném. Pretende contsr pra ele? É uma boa oportunidade para dizer a verdade, e quem sabe concertar as coisas.
— Não, é estranho.
— Não é estranho, você só quer resolver as coisas, estranho é uma criança filha de Pablo Gavi crescer sem o pai.
— E como vou conversar com ele? — Falei me virando para encontrar o olhar da japonesa.
— Após o jogo, fica no estádio e chama ele, quem sabe ele escuta.
— Não, isso é vergonhoso!
— Você quer resolver isso?
— Quero
— não parece, toda a solução decente para isso ser resolvido logo, você arruma uma desculpa!
— Ta bom! Mas eu não vou gritar
— Então vai perder tempo
— Não, eu vou... vou procurar o carro dele e sem querer vou tropeçar nele.
— E isso vai dar certo?
— Fé que sim.
Nós duas ficamos tão entretidas na conversa, que nem percebemos o gol, abrindo placar para o Real Madrid.
Nem no meu pior pesadelo, foi Bellingham quem fez o gol, e é Bellingham que aponta pra mim naquele momento.
Não, não, não! E agora? Pablo vai pensar que temos algo, mas isso não é verdade. Como vou resolver essa situação? Seja o que Deus quiser.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Enchanted | 𝐏𝐚𝐛𝐥𝐨 𝐆𝐚𝐯𝐢
FanfictionEmilly Rio era uma blogueira famosa, que começou a morar em Barcelona recentemente. A menina foi até o famoso estádio de futebol, Camp Nou, por uma aposta que perdeu com a sua amiga. Por outro lado, Gavi, um jovem jogador do Barcelona, também perdeu...