Capítulo 7 - Eu posso ser teu rastro

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Carol

Os raios de sol sutilmente invadiam pelas frestas da cortina que não cobria a janela, junto com a brisa fresca a manhã, ao abrir meus olhos tentando me acostumar com a luminosidade, aos poucos fui percebendo e lembrando dos acontecimentos da noite passada me fazendo sorrir abobadamente e querendo dar pulinhos de alegria e felicidade, mas quando tentei me mover senti os braços torneados de Natália me abraçando pela cintura indicando que havíamos dormido a noite toda abraçadinhas, ela ainda estava apenas com a lingerie de ontem, eu não me lembro ao certo que horas eu levantei e coloquei uma calcinha e a camisa, fora isso, apenas cobertas por um lençol branco.

Me virei lentamente e delicadamente para que ela não acordasse, fiquei observando ela por um tempo, dormindo adoravelmente com um semblante feliz. Após alguns bons minutos vendo o amor da minha vida ali ao meu lado, logo depois da melhor noite da minha vida, o que alguns poderiam julgar psicopatia, ouvi um som estridente de choro em outro cômodo da causa, indicando que o pequeno Pedrinho havia acordado, e também acordado a querida tia dele ao meu lado, que começou dar indícios que estava despertando, sem perder tempo comecei a distribuir beijinhos sobre seu rosto, ela sorria abobada assim como eu quando acordei.

-Não é um sonho - ela falou com a voz sonolenta

-Não meu amor, não é um sonho e eu posso dizer com certeza, que hoje eu sou a mulher mais feliz do mundo.

-Não é não

-Não ?

-Não, porque a mulher mais feliz do mundo sou eu - Ela sorriu retribuindo meus beijos logo jogando seu corpo por cima do meu, me abraçando, beijando e com uma covardia incodicional começou a fazer cócegas em mim.

-NATALIAAA para com isso - ela parou, eu ficou me olhando sorridente, ela estava radiante, assim como eu.

-Eu já disse que eu amo seu sorriso ? - a puxei para mais um beijo, se eu pudesse eu passaria o dia todo ali com ela, beijando e abraçando aquela mulher, demonstrando o quanto eu a amo e mesmo que impossível, queria recuperar todo segundo perdido longe de Natália, apenas nós ali no nosso mundinho, que logo foi rompido por mais um choro de Pedrinho. - Ele se supera a cada dia - ela falou deitando na cama ao meu lado novamente cobrindo seu rosto com o travesseiro.

-Deve ser tão bom ter uma criança em casa - virei de lado olhando para minha fotógrafa.

-Fala isso depois de duas semanas acordando com esse chorinho delicado - ironizou

-A para Natália, você nunca teve vontade de ter um ?

-Às vezes dá vontade sim, mas passa, ó já passou - ficamos mais um tempo na cama entre sorrisos e dengos, até que decidimos tomar um banho e descer para tomar café.

Natalia

-BOM DIA FAMÍLIA - desci a pequena escada da cozinha mais feliz e sorridente que o normal, o que não passou despercebido pelas pessoas ali presente.

-Quem é você e o que você fez com a minha irmã? - Pedro zombava andando ao redor do meu corpo como se procurasse algo estranho em mim.

-Eu não posso desejar bom dia para minha querida família.

-Meu amor isso tem nome, nome composto e sobrenome, Ana Carolina Soffredini- Tais caçoou - Inclusive, eu quero saber cada detalhe, vai pode contar tudo.

-Então sobre isso…- Comecei falar até que Carol apareceu atrás de mim.

-Amor eu peguei uma roupa sua emprestada e- Parou de falar quando percebeu que Pedro e Taís olhavam para nós duas como duas crianças sapecas que haviam acabado de tramar a maior travessura de todos os tempo - e ninguém sabia que eu tinha dormido aqui né.

Lisboa - NarolOnde histórias criam vida. Descubra agora