THE CRIMINAL- Malila

11-|Nada é impossível

Boa leitura 📚

MARÍLIA MENDONÇA.

O foco não era aquele, oque eu estava fazendo?

Me afasto da morena rapidamente, colocando ela no chão, ela me encara com a respiração desregulada.

Ouço Maiara me chamar no ponto eletrônico, me viro de costas me afastando um pouco pra poder falar com ela.

- Marília, está me escutando?

- S-sim mai, pode falar.

- Por que está ofegante?

- É... Eu estava carregando muito peso, é isso.

- Ah entendi, enfim tenho que te falar uma coisa importante, Danilo está querendo ir embora, ele vai procurar Carla, se ele não encontrá-la ele vai achar estranho.

- Não deixe ele ir embora agora, manda Lauana distrair o máximo que consegui.

- Ok, mas não sei se ela vai conseguir por muito tempo, falta muito aí embaixo?

- Não, falta pouco, quando eu finalizar mando vocês saírem.

- Certo, esperarei você na Van.

- Pode d-

Não consigo termina, sinto minha visão ficar meio turva e logo sinto um peso em cima de mim.

- Não achou que eu ia deixar você sair impune, desista!- Fala em cima das minhas costas

- Desistir não é meu forte.- Tento jogar o corpo dela, mas não consigo por ela estar literalmente agarrada nas minhas costas.

- Você acha que é quem pra me prender na parede e me beijar.- Seu tom sai ríspido e eu solto uma risada sarcástica.

- Você não engana ninguém, não precisa negar que você ta querendo.

- Ah que piada, querendo oque? Te colocar atrás das grades é a única coisa que eu quero.

- Pra continuar o beijo você não reclamou né, agora tá aqui reclamando.

- Você me beijou a força!

- Não parecia a força, você até subiu no meu colo.

- Fique quieta!

- Não mesmo, quem faz as regras aqui sou eu.- Jogo seu corpo no chão.

- Se você tiver a ousadia de me beijar de novo, eu te deixo sem boca.

- Sabia que ousadia é meu segundo nome?- Dou um sorriso de canto arrumando meu cabelo.

- Idiota...

Dou de ombros, precisava termina o meu serviço pra cair fora daqui, não ia ser uma mulherzinha que ia tirar meu foco.

Ela se levanta e quando eu ia virar as costas novamente, ela segura meu braço.

- Calma, tenho que fazer uma coisa antes.- Dá um sorriso perverso.

- Mudou de ideia foi?- Mordo meu lábio inferior.

- Claro.- Coloca os braços em volta do meu pescoço, se aproxima de mim e em um piscar de olhos eu estava literalmente no chão me contorcendo de dor.

Ela havia acabado de me castrar com um chute.

- Sua vaga-

- Vaga Oque? Termina.- Afunda o cano do salto dela no meu abdômen.