4-|Tudo ocorrerá bem

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Boa leitura 📚

MARÍLIA MENDONÇA.

Hoje seria o grande dia, eu finalmente iria entrar naquele banco e colocar meu plano em ação que eu planejei por anos.

Nesse exato momento eu estava terminando de me arrumar, como a tal da Verônica que eu peguei pra me disfarçar, ela era a designer do Gentili e até que se vestia bem.

Coloco a jaqueta de couro e ouço batidas na porta do meu quarto, dou permissão e a porta se abre.

- Eai, como estou?- Maiara pergunta entrando no meu quarto. Encaro ela de cima abaixo analisando sua roupa.

Ela estava com a roupa de segurança, um terno Preto, com o ponto eletrônico no ouvido, um óculos escuro e seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo.

- Essa roupa ficou boa em você, deveria se vestir mais vezes assim.

- Se eu fosse realmente uma segurança, quem sabe né.

Dou de ombros e coloco meu ponto eletrônico no ouvido também.

- O resto do pessoal já está tudo organizado?

- Sim, desde que Henrique chegou eles tão todos nervosos e olha que eles nunca ficam assim.- Maiara diz ajeitando a gravata em seu pescoço.

- É porque os bancos que costumamos roubar não é que nem o Carla Company bank, sabe que esse banco que vamos assaltar agora é totalmente diferente.

- Sim eu sei, sei também que pode ter riscos, coisa que nunca teve.

- Só confia em mim ok? Preciso da sua confiança de sempre.

- Sempre confio em você, sabe disso.

Vou até ela e beijo sua testa, Maiara era uma irmã pra mim, sempre se preocupando comigo e eu com ela.

- Vai dar tudo certo.- Beijo as costas das duas mãos dela.

- Já deu Lila!.- Fala positivamente e eu dou um sorriso.

Maiara sabe que é a única que conhece meu lado carinhosa e fofa, não que eu não seja com o resto do grupo, mas pra eles sou um tanto reservada.

Conheci Maiara no colegial, desde daí nunca mais se desgrudamos, eu e ela se tornou inseparáveis.


- Vamos, a gente vai entrar lá roubar aquele ouro, sair e depois vamos curtir nossa vida.

- Lila esse vai ser o último banco né.- Me encara apreensiva.

- Sim, eu te prometi que seria o nosso último assalto, vou roubar o suficiente pra vivermos em paz de uma vez por todas.

- Finalmente, vamos aproveitar em uma ilha ou em uma cidade tranquila.

- Sim Mai, agora vamos!

Saímos do quarto e todos do grupo já estava na sala, vestidos como deveria estar, com as mochilas e equipamentos encima da mesa da sala.

- Quando sairmos, vamos abrir um champanhe, viver e ser feliz, aproveitar cada minuto ok?- Falo com um sorriso confiante.

Todos respondem em uma sintonia um "Ok".

Pagamos tudo e saímos, iríamos se encontrar com Danilo na frente do banco, eu já tinha resolvido tudo com a assistente dele.

Tive que ameaçar a família e a irmã dela, confesso que fiquei um pouco mal já que a garota tem só 4 anos, não seria capaz de fazer mal algum a uma criança, mas isso era preciso. Ela se tremeu inteira, chorou, implorou pra eu não fazer nada e um monte de coisa. Expliquei como iria ocorrer e ela concordou em fazer, disse que se ela abrisse a boca e falasse oque não devia, eu iria acabar com ela e a família dela.

Eu roubaria aquele banco embaixo do nariz da senhora Carla.

•••

Havíamos chegado, já tínhamos entrado no banco, a entrada foi tão fácil quanto imaginei. Estávamos esperando a Dona descer.

Danilo era tão idiota que nem tinha percebido que sua equipe estava diferente em alguns quesito, ele só sabia passar a mão naquele cabelo dele e checar o horário em seu relógio.

Pensei que seria difícil despistar ele, mas tô vendo que é a coisa mais fácil do mundo.

Maiara tinha chegado primeiro que a gente, ela não foi com nós, esperamos ela ir e depois fomos, ela iria entrar com os equipamentos, e as mochilas por trás do banco e iria escondê-las.

Assim que o elevador se abriu meus olhos vão pro mesmo, uma mulher de cabelos negros, saia de couro, blusa branca, e um salto alto, sai do elevador com um sorriso.

- Olá, bom dia, me chamo Carla Maraisa e é um enorme prazer recebelos.- Ela dá um sorriso gentilmente.

- Como se ninguém soubesse.- Sussurro bem baixinho e ela começa a olhar ao redor, torço para que ela não havia percebido que fui eu que falei.

Até que ela prendeu seu olhar ao meu, fico à encarando esperando ela desviar, mas ela não faz isso, só continua me olhando. Logo o Gentili atrapalha aquela interação de olhares e vai falar com ela.

Coloco as mãos no bolso da minha jaqueta e começo a olhar ao redor, observando tudo.

•••

Maraisa já tinha mostrado o banco inteiro, só prestei atenção nas partes do cofre, pois na outra parte ela só falava como conseguiu ter feito cada coisa ali, e aquilo não era meu foco.

A confraternização seria de noite, todos convidados que não fosse minha equipe estariam concentrado na festa, até mesmo Maraisa. Sei que ela ia prender total sua atenção no Gentili, ficaria livre pra mim e se caso ela quisesse sair do salão minha equipe estaria ali para distraí-la e deixá-la bem distraída.

Tudo ocorrerá bem...

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DESCULPA ALGUM ERRO.

THE CRIMINAL- MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora