THE CRIMINAL- Malila

14-|Tudo ou nada

Boa leitura 📚

(01/02)

MARÍLIA MENDONÇA.

Meus pensamentos invade minha cabeça dizendo que aquilo não era o certo dê cê fazer, eu vim em busca de roubar o banco e não se atracar com a dona dele.

Não sei o que aconteceu mais eu estava fora de controle, deixei isso acontecer e eu não deveria, eu tinha que cair fora daqui. Nenhum roubo meu eu demorei tanto dentro dos bancos, sempre fui ágil. Não sei o que está acontecendo dessa vez comigo.

Eu estava deixando o plano de lado, por causa de uma mulher que eu só ia encontrar uma vez na vida.

Me afasto dos beijos de Maraísa, ela se aproxima, pego em seus braços afastando ela de mim.

Eu precisava seguir com o plano e cair fora daqui, eu estava colocando minha equipe em perigo.

— O que aconteceu?

Decido não responder, dou as costas pra morena, e ligo meu ponto eletrônico.

— Maiara como está aí?, podemos prosseguir com o plano?

— Porra Marília, a onde você estava?, porque desligou o ponto eletrônico? Eu estou tentando falar com você.

— Foi mal, tinha ido resolver uma coisa, mas oque aconteceu pra você estar tão desesperada?

— Aconteceu que o plano foi pro ralo, estamos encurralada Mendonça!

— Que? Como assim Maiara?

— Os seguranças estão procurando por Maraísa junto com um homem.

— Que homem Maiara?

— Marido da Carla.

Fecho meus punhos, buscando paciência, me viro e vejo Maraísa me encarando com uma cara sarcástica.

— Maiara, me escute com atenção. Quero que você fale pra Lauana e o resto do grupo que está no salão sair do banco, a van deles está próxima, manda eles irem embora. Eu não quero criar mais risco, eu vou agilizar aqui e cair fora o quanto antes, e você vai continuar olhando as câmeras me dizendo em cada canto onde eles estão indo. Se eles forem pra sala de câmeras, age como uma segurança, caso eles desconfiar, mostre seus dados e a confirmação da Maraísa que eu fiz.

— Certo, sabe que não irei sair sem você né?

— Sei teimosa, tome cuidado!

Vou até a Maraísa, paro em sua frente.

— Pelo menos meu marido pensou uma vez na vida.– Lança um sorriso debochado.

— Você foi maravilhosa em ter colocado isolamento acústico.– pisco pra ela sabendo que se tivesse alguém atrás da porta do cofre, não escutaria nada daqui de dentro.

— Merda!, eu tinha esquecido, como você sabe?

— Eu pesquisei meses o local onde eu iria roubar. Agora se me der licença, tenho que continuar com meus afazeres.