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(💕)",'AMOR POR CONTRATO, 💐
━━━ CAPÍTULO 4 ━━━
Os cuidados continuam.

A DOR NÃO TINHA AMENIZADO, Pedro optou por não sair aquele dia, ficando para garantir que ela não se sentisse mais desconfortável do que já estava

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A DOR NÃO TINHA AMENIZADO, Pedro optou por não sair aquele dia, ficando para garantir que ela não se sentisse mais desconfortável do que já estava.

Ela havia tomado um banho quente e deitado, da última vez que ela tinha visto Pedro ele estava no telefone com Lux, sua irmã mais nova.

— Cecí, trouxe o resto do chá. — sentou na cama dela enquanto segurava a xícara. — E também dei uma saída rápida e comprei aquelas bolsas térmicas pra ajudar.

— Obrigada. — sorriu se sentando na cama, fazendo uma careta por sair da posição confortável. — Você é um anjo.

Pedro sorriu, enquanto observava ela em silêncio. Aquela sensação de a conhecer a muito mais tempo do que conhecia se alastrava por seu peito.

— Se não tiver problema posso ficar aqui com você. — diz em tom de voz baixo. — Podemos ver um filme.

— Não tem problema nenhum. — terminou de tomar o chá e colocou a xícara na mesa de cabeceira. — Eu já te disse que adoro sua companhia. — beijou a bochecha dele e voltou a se deitar.

— Ok. Só vou levar a xícara e já volto. — beijou a testa dela, se levantando em seguida.

Ele saiu do quarto e foi até a cozinha, que não era muito longe e lavou a xícara que estava em sua mão. Foi até a geladeira e pegou duas barras do chocolate que havia comprado e voltou para o quarto.

— A bolsinha ainda está quente? — perguntou, deitando ao lado dela na cama.

— Uhum. — balançou levemente a cabeça, estava deitada de barriga para cima enquanto mantinha a bolsa sobre a parte que doía.

Pedro passou o braço por trás da cabeça dela, para que ela deitasse por cima e levou a mão esquerda até a bolsinha, onde ele pressionava um pouco.

Cecília admirava ainda mais o homem ao seu lado. Ela sempre achou que ele era uma pessoa maravilhosa antes mesmo de o conhecer, mas agora ela achava ainda mais.

— Sério? Toy Story? — ele riu olhando para a TV.

— O que foi, eu gosto. — se aconchegou mais no corpo dele. — Vai me dizer que não gosta de animação?

— Eu gosto. — riu tentando não se mover muito para que ela não se movesse muito. — Eu só achei que fosse escolher algum romance.

— Não. Não estou nem um pouco afim de chorar. — ele pressionou os lábios na têmpora dela.

O filme passava e Cecilia estava vidrada, tanto que nem percebeu quando Pedro adormeceu. As dores que sentia haviam passando, então ela tirou a mão dele da bolsa térmica e a colocou na mesa de cabeceira.

Olhou para o homem, que parecia relaxado demais para ser acordado, então ela somente o ajeitou e deixou ele dormir.

Foi ao banheiro, pois sua bexiga estava a incomodando e depois voltou a se deitar. Procurou algum filme, mas não achou nada que lhe interessasse, então colocou qualquer um e começou a observar os traços faciais do homem ao seu lado.

Ela não queria sentir algo além de carinho, mas estava impossível não se deixar levar. As atitudes dele fazia ela querer se deixar levar.

Não sabe certo quando adormeceu, mas acordou com o movimento de Pedro na cama. Durante a noite ele havia mudado de posição e agora estava abraçando o corpo dela com a cabeça repousada em seu colo. Olhando no celular, viu que ainda eram cinco e meia da manhã, então ainda tinha cerca de uma hora até que ele levantasse para ir treinar.

Ela tentou voltar a dormir, mas não conseguia, e o sono dele parecia tão bom que ele estava com um biquinho adorável. Ela estava feliz por ele se sentir confiante o suficiente para dormir perto dela mesmo a conhecendo a pouco tempo.

O cabelo bagunçado dele, deixava ele com um ar mais adorável ainda e ela até tentou não levar a mão até ele para fazer um carinho, mas foi impossível.

Ele se movimentou um pouco, ainda sem abrir os olhos, mas logo franzio o cenho ao notar o carinho que recebia.

— Hmm? — murmurou confuso, piscando algumas vezes antes de abrir os olhos totalmente. — O que?

— Shh. — a mulher olhou para ele. — Calma, você só dormiu enquanto a gente via o filme. — ele suspirou, tentando se acalmar após acordar em um ambiente diferente.

— Que horas são? — a voz dele estava mais grave e um tanto rouca, causando arrepios na mulher.

— São cinco e quarenta e dois. — bloqueou o celular novamente e o deixou de lado. — Pode voltar a dormir se quiser. Eu te acordo mais tarde.

— Duvido que vou conseguir dormir de novo. — esfregou as mãos nos olhos. — Mas se não se importar eu poderia continuar deitado aqui.

— Claro que não, pode ficar aqui o tempo que quiser. — respondeu calmamente.

— Pode continuar a mexer no meu cabelo se quiser. — ele suspirou de olhos  fechados, por mais que tivesse dormido a noite inteira, ainda se sentia cansado. — Você parecia estar gostando.

— Desculpe, não resisti. — sorriu, um pouco envergonhada.

— Não precisa pedir desculpa. — pegou a mão esquerda dela e levou até os lábios, dando um beijo. — Fique a vontade. — levou a mão dela até o cabelo.

Cecília começou a acariciar o cabelo do homem, que voltou a se aconchegar nela e aproveitar o carinho.

— Nem perguntei, mas sua cólica melhorou? — diz com a voz mansa, causando um leve arrepio na mulher.

— Melhorou. — concordou sorrindo. — Tive um ótimo enfermeiro.

— Arrisco dizer que teve o melhor. — riu, deitando a cabeça no colo dela.

— Convencido. — riu, sentindo a maciez do cabelo dele entre seus dedos.

𝐀𝐌𝐎𝐑 𝐏𝐎𝐑 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐀𝐓𝐎 〡Pedro Pascal Onde histórias criam vida. Descubra agora