𝐋𝐢𝐥𝐢𝐭𝐡'𝐬 𝐫𝐞𝐮𝐧𝐢𝐨𝐧 { 𝘋𝘦𝘷𝘪𝘭𝘴 𝘯𝘪𝘨𝘩𝘵

Capitulo 1

6 anos atrás...

— Fica quieta, eles chegaram - disse Júlia, ela está se referindo aos quatro cavaleiros, eles eram da universidade, mas já se formaram.

Todo Halloween eles voltam a cidade para comemorar a noite do diabo, as meninas se sentem excitadas com eles e os meninos acuados. Eu? O máximo que sinto por todos é nojo e repulsa.

Consigo ouvir uma gritaria vindo dos corredores, cada vez ela se aproxima ainda mais, e alguém abre a porta com força.

— Espero não estar incomodando - disse um deles, máscara branca com vermelha, Will Grayson III.

— Senhor Grayson, estamos no meio da aula - o professor diz, incrível como todos respeitam esses play boy's patéticos.

— Por que a demora Grayson? - o de máscara preta entra na sala, Damon Torrance, o mais idiota e babaca de todos, o que mais odeio. — Olha só quem está aqui - ele diz olhando em minha direção, mas sei que não sou eu, porque Erika Fane está ao meu lado.

Erika ficou com Michael, um dos cavaleiros, e isso fez dela uma protegida ou sei lá que porra eles fazem com essa criança.

Damon da passos até o fundo da sala, e ao invés de parar ao lado de Erika para a minha frente, consigo ver seus olhos negros me encararem.

Você não me intimida nem um pouco, pelo contrário.

— Posso? - ele pergunta indicando que quer sentar ao meu lugar.

— Na verdade não, estou ocupando o lugar - ouço a risada abafada de Will.

— O que disse? - ele pergunta se aproximando.

— Que eu estou ocupando o lugar - digo em um tom mais baixo pela sua proximidade, sinto sua máscara roçar meu pescoço.

— E quem é você? Só mais uma putinha mal criada? - ele pergunta alto e em bom som.

— Damon - ouço Erika o chamar, nós não somos amigas. Para ser sincera não aturo o cinismo dela.

— Sabe, eu posso te educar se quiser - sua mão toca meus seios, me levanto seguro sua mão e viro ela contra suas costas. — Que merda?! - ele pergunta, seu corpo está ereto e em alerta, mas sua mão rendida a minha, e posso quebra-la como aprendi. Se eu quiser, é claro.

— Talvez você se saia melhor aprendendo e não educando, ou vou ter que lembrar o que a mamãe fez com você? - sussurro próxima a seu ouvido e ele se afasta bruscamente.

Damon foi abusado pela mãe sua adolescência inteira, não queria ter que usar isso contra ele, mas não vou deixar que ele me humilhe na frente de todos.

— Você não sabe do que está falando - Erika disse se colocando a frente dele.

— E você Erika? Odeia quando te tratam como criança mas ainda sim age como uma - me sento outra vez a minha cadeira e olho para o quadro ignorando Torrance e Fane.

— Damon, vamos! - Will diz na porta da sala enquanto Damon ainda me encara.

Ele se aproxima outra vez de mim, mas dessa vez segura meu braço com força, e sussurra em meu ouvido:

— Eu vou acabar com a sua vida sua putinha, e você vai implorar pelo meu perdão - ele aperta ainda mais seu agarre, sinto minha pele arder pelas suas mãos. — Você me ouviu? - ele pressiona a máscara em meu rosto.

- Boa sorte, Torrance - digo ainda sem olha-lo, ele então solta meu braço e suspiro de alívio pela minha pele.

Ele deixa a sala ainda me encarando junto com Will.

— Que merda é essa afinal? Você está maluca? - Fane questiona, eu apenas a encaro lentamente. — Angel? Você está louca? Você desafiou o próprio diabo - ela diz.

— Não sou você Erika, não preciso obedecer a nenhum deles

— Eu não obedeço nenhum - ela diz claramente brava.

— Mas deve dar algo pra ser a protegida não é? - ela cerra os dentes. — Já me esqueci, você já deu - digo com intenção de irrita-la, ela se movimenta para levantar, mas Alex a segurou fazendo a mesma repensar outra vez.

— Não vale a pena - Alex disse a ela, como disse, amam tratá-la como criança.

Dias atuais...

— Você não passa de um contrato Banks, é só isso que você é! - Kai diz em frente a todos, Banks é a irmã de Damon.

Ele meio que fugiu de Thunder Bay, porquê desrespeitou a protegida Erika Fane.

E preciso me vingar dele, mas antes, preciso de alguém que me leve a isso.

— E você? Não passa de um homem egoísta que finge ser bom, você nunca será bom Kai - Banks diz, gosto dela, ela não é do tipo Erika Fane, não é uma criança medrosa.

Banks pelo o que eu sei é uma mulher muito independente, apesar de morar com o Gabriel e Damon é uma mulher de caráter.

— Sabe do que me arrependo? De ter te comido por pena - Kai disse, está meio óbvio que ele quer ela, mas não sabe como conseguir. Assim que ela iria se virar para sair ele a puxou pelo braço. — Limpe o depósito, meus funcionários estão atrasados

— Não sou sua serviçal - ela se solta de seu agarre.

— Você faz o que mando, agora vá! - ele diz, ela então remoendo ódio sai da sala.

Nenhum deles sabe que estou aqui, eles não sabem que voltei a Thunder Bay, mas em breve iram saber.

Saio da sala assim que todos ficam distraídos conversando.

Consigo ver Nikova poucos metros a frente, então a sigo.

Assim que chegamos ao depósito não a encontro, o que é estranho, porque ela entrou aqui.

Sinto um agarre em volta do meu pescoço, junto com algo gelado pressionado a minha barriga.

— Quem é você? - ela pergunta enquanto aperta ainda mais o objeto que julgo ser uma faca em meu estômago.

— Não precisa usar suas habilidades, não vim te machucar - rio, mas ela continua séria.

— Quem é você, porra? - ela aperta ainda mais o braço em meu pescoço, dou uma coice em sua perna direita o que faz a mesma me soltar por reflexo, assim que ela avança eu a prenso na parede.

— Lilith - digo sorrindo. — Meu nome é Lilith; e você a Nikova Banks

— Como sabe quem sou? - ela pergunta desconfiada.

— Todos sabem quem você é - me afasto de seu agarre, mas como uma boa traiçoeira ela me empurra contra a parede e me acerta um soco. — Droga! - sinto a pele arder e o gosto de sangue em minha boca.

— O que quer de mim? - ela pergunta em guarda. — Em porra? - olho para suas pernas e depois para o meu lado, a uma corda fina, então a pego com rapidez, lhe dou uma rasteira e me levanto, assim que Banks cai enlaço a corda em volta de seu pescoço.

— Pare de lutar, eu não sou sua inimiga - digo enquanto ela permanece imóvel com as mãos na corda que sufocam seu pescoço.

— Para quem trabalha? - gargalho com sua pergunta.

— Não recebo ordens, Nick

— É Banks