Emory Scott, Nikova Banks, e Erika Fane, o impasse para tudo dar certo.
— Angel - Kevin diz entrando a sala. — Acharam algo - sinto minhas veias pulsarem rápido, me levanto em um pulo.
— Porra - sorrio enquanto corro para o escritório, mal entro e já noto Kaden, um dos hacker's que contratei sorrindo a frente de três computadores. — O que é? - pergunto cruzando a mesa para ver do que se trata.
— Trevor fez uma compra com seu cartão de crédito em uma boate em Duluth, no Minnesota - sorrio, mas não estou tão contente quanto deveria, esse desgraçado está longe. — Mas isso não é o mais importante - encaro infinitos números embora não entenda nada. — Damon fez uma ligação a Kai, tenho a gravação - sinto meus olhos se escurecerem, sorrio me sentindo cada vez mais próxima da vingança. — O que posso afirmar é que ele está aqui, em Thunder Bay, e isso me dá uma vantagem ainda maior de rastreá-lo
— Que maravilha! - me jogo ao sofá no canto da parede. — Eu estou cada vez mais próxima - gargalho como uma lunática me sentindo ótima.
— Quer ouvir a ligação? - o homem pergunta sorrindo.
— Envie ao meu celular - me levanto. — Irei treinar ouvindo a voz desse infeliz - Kevin me encara confuso.
— Pensei que fosse comemorar - ele diz me observando beber um copo cheio de conhaque de uma só vez.
— Irei, no treino, preciso treinar meus golpes até encontrar meu alvo principal - encaro a parede me lembrando do rosto sádico de Damon.
— Faz bem, senhorita Lilith - Kaden diz com os olhar baixo e brilhante sobre mim.
— Viu só? Alguém aqui pensa - sorrio para o homem que me come com os olhos.
Assim que cruzo a porta ouço a voz de Kevin se forçar a ficar rígida.
— Não pense ou olhe ela desse jeito outra vez! - paro a porta para ouvir.
— Ou o quê? Você não me põe medo, na verdade tenho mais medo dela do que de você - Kaden diz e me seguro para não rir.
— Você teve seu aviso, não serei pacifico da próxima vez - rio alto, ao contrário do que Kevin pensa, ele não bota medo em nenhuma mosca.
6 anos atrás...
— Fique no quarto, e por favor só saia se eu estiver junto - Emory diz se pondo sobre a porta de seu quarto apertado.
— Ok - digo confusa.
Ela apenas sai e me deixa sozinha, parece muito incomodada com a minha presença aqui, mas seria loucura voltar para casa sabendo que fugi pela janela.
Ao meio da semana no jantar, quando Emmy foi junto comigo, meu pai não gostou de saber que fiz amizade com alguém de baixa renda.
Pra ser sincera fui proibida de me dirigir a palavra a ela, mas não vou acatar isso, nunca, em toda minha vida tive uma amiga como ela antes.
— Ok, está tudo bem, meu irmão ira trabalhar essa noite - ela entra ao quarto as pressas com a respiração acelerada.
— Emory, por que isso importa? - pergunto confusa até demais, por que o irmão dela influencia em algo?.
— Porque sim, Angel - ela larga um suspiro de alivio antes de se sentar ao tapete. — Por favor me prometa que não irá sair do quarto sem minha presença - junto as sobrancelhas em confusão.
— Prometa que seu irmão não é nenhum cavaleiro - ela ri e nega, mas logo, deixa seu sorriso de lado para uma expressão de tristeza.
— Bem pior que isso - nada, absolutamente nada seria pior que isso.
— Espero então que ele seja a reencarnação do Hitler - rio, mas ela não, o que me preocupa. — Ele não é o Hitler em pessoa, é? - ela me olha e ri.
— Não - ela diz rindo mas parece estar tentando me distrair. — Ele só é um policial que odeia barulhos - assinto.
— Engraçado um policial que lida com o caos das ruas ter ódio de pequenos ruídos - sorrio. — Ele deve ser um puta de um descontrolado pra você sentir esse medo todo - rio e ela apenas sorri.
— Ele é sim - ela sussurra, talvez, ela esteja apenas com raiva dele.
Após Emory ter tentado me convencer de que estava com sono e por isso foi dormir cedo estou virando de um lado a outro na cama.
Meu corpo está até doendo, e minha bexiga está cheia, quero me levantar, mas pensei sobre o que ela disse mais cedo.
Não quero quebrar sua promessa, mas quero muito ir ao banheiro, estou quase dançando na cama de tanta dor.
Em um impulso me levanto da cama e saio quase que correndo do quarto, cruzo o fim do corredor e entro ao banheiro.
Me sento rapidamente ao vaso ouvindo alguns barulhos na casa, parecem vir do quarto de Emory.
Tento me apressar, mas minha bexiga não colabora com o mesmo.
Penso em ter ouvido um grito dela, sinto meu coração a boca.
O irmão deve ter chegado mais cedo do serviço.
Me seco e saio do banheiro na mesma hora, corro para o quarto ouvindo um riso masculino, não penso duas vezes ao entrar no quarto.
Paraliso ao ver Will Grayson III segurando a garota, mas isso não é tudo, os outros três garotos mascarados estão do lado de fora da janela vendo tudo.
Encaro a mascara de Damon ainda paralisada, ele ri e pula a janela, Emory me encara assustada.
— Corra! - a garota grita e assinto faço, corro o mais rápido possível para fora da casa.
Damon faz o mesmo, sinto meus pés arderem após pisar em algo pontudo, continuo correndo contra o ar gélido que se choca contra meu corpo.
Ouço passos cada vez mais rápidos atrás de mim, me sinto em desespero, rezo para não ser pega, entro a uma rua sem saída, Damon ri logo atrás de mim.
— Não tem saída pequeno anjo - sua voz é sádica, exala superioridade.
Subo ao muro da casa mas paro em cima dele quanto noto dois Rottweiler no quintal, eles estão adormecidos, olho para trás, Damon está parado próximo ao muro me encarando através de sua mascara.
— Vai mesmo deixar sua amiga com os cavaleiros? Numa noite do diabo? - ele ri, sinto meu coração ser esmagado, não posso deixar Emory. — Eu prometo te tratar melhor agora, anjinho
Meu estomago se revira e ouço os cachorros latirem em minha direção.
O pior que não ter escolhas é ter que escolher.
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𝐋𝐢𝐥𝐢𝐭𝐡'𝐬 𝐫𝐞𝐮𝐧𝐢𝐨𝐧 { 𝘋𝘦𝘷𝘪𝘭𝘴 𝘯𝘪𝘨𝘩𝘵
FanfictionSe os anjos caídos são os errados, por que eles estiveram no céu um dia?