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𝗔𝗤𝗨𝗘𝗟𝗘 𝗢𝗖𝗢𝗥𝗥𝗜𝗗𝗢 com o Patrick foi completamente estranho e ridículo. Resistir a ele? Eu consigo fazer isso sem um mínimo de esforço. Informei a Rosa e a Julie que iria pra casa pois não estava me sentindo bem, elas compreenderam e me deram uma total abertura. Chego em casa e me jogo no sofá, porém antes disso sou surpreendida com uma voz masculina vindo do meu quarto e da Livia. Mas essa voz era totalmente irreconhecível, eu tinha absoluta certeza! Me levanto do sofá e caminho até a porta do quarto que estava entreaberta para a minha sorte. Espionar não é nada legal, mas poxa, eu sou uma curiosa em ação.
─── Então... você realmente gosta de mim? ── Lívia falava toda bobinha.
─── Claro que sim! Eu sempre gostei muitíssimo de ti. ── Alex fala. Bingo! Eu sabia que era ele. Eles trocaram carícias e logo Alex informa que tem que voltar pro seu apartamento, me escondo atrás da parede sem ninguém me ver, e observo Alex se despedir com um beijo na bochecha de Lívia. Fofos.
─── Nem me avisa, né fofa? ── digo saindo de trás da parede, fazendo minha irmã pular de susto.
─── Caramba, Karen! Da próxima vez avisa que vai me assustar. ── as bochechas de Lívia coram. ─── Avisar de que?
─── Sonsa você, né? Eu vi vocês e o Alex admitindo que gostam um do outro.
─── Você estava espionando? Bonito, hein?
─── Ah, eu tava mesmo. Mas eai, vocês vão namorar? ── digo empolgada, enquanto nós duas entramos no nosso quarto nos sentando no chão, isso já era tradição.
─── Ah... não sei! Tô esperando ele fazer o pedido. ── Lívia ia falar algo, mas hesita de imediato.
─── O que você ia falar?
─── Ia perguntar de como está as coisas entre voce e o Patrick. ── imediatamente sinto meu corpo borbulhar, me lembrando de tudo que Patrick havia me falado e de como ele estava tão próximo ultimamente.
─── Ah, tá tudo bem. Só ele sendo idiota como sempre.
─── Hum... é o jeito dele mesmo.
─── Idiota? Bastante. ── Lívia ri. No exato momento escutamos a campainha tocar, vou ate a porta e abro a porta. Era um entregador da floricultura com um buquê de tulipas em sua mão.
─── Entrega para Karen Gaspar.
─── Sou eu! Obrigada. ── digo e o entregador assente com a cabeça se retirando. Que estranho... ninguém me daria flores do nada, quero dizer, eu nunca havia recebido na minha vida inteira.
No buquê havia uma carta, pego ela e vejo o nome de Patrick logo no início. Abro a carta e começo a ler.
