Psicologia reversa é o nome de uma técnica de persuasão, onde o objetivo pretendido é apresentado de modo contrário ao que realmente se deseja. Sasuke não hesita em pedir ajuda de Naruto, seu melhor amigo, pra testar o mito de que, quando não se est...
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Desde que eu e Naruto começamos a morar juntos, a linha que separava nossa amizade de um namoro era absolutamente tênue.
Fazíamos tudo que um casal fazia, desde dividir as tarefas de casa, até maratonar filmes e séries. Dormíamos abraçados, dançávamos juntos nossas músicas preferidas, fazíamos compras, brigávamos por questões domésticas. Nós éramos mais do que colegas de apartamento, porque estávamos profundamente envolvidos na vida e nos afazeres um do outro, mas não fazíamos outras coisas que boa parte dos casais faziam — e que nós faríamos se fôssemos um casal.
No entanto, agora fazíamos.
Aquela semana inteira foi de um profundo aprendizado para Naruto. Nós havíamos transado em praticamente todos os cômodos da casa porque era ridiculamente fácil provocarmos um ao outro. Naruto era um exímio aprendiz e, com pouco esforço, já tinha decorado cada parte sensível do meu corpo para me excitar em qualquer que fosse a situação. Sendo assim tivemos nossos momentos na cozinha, no banheiro, no quarto, na lavanderia e naquele momento, estávamos na sala de estar.
Já havia desistido de maratonar aquele anime, porque sempre acontecia alguma coisa — relacionada a Naruto — que fazia eu me distrair. Naquele momento, sua expressão extasiada enquanto apertava minhas coxas tinha toda a minha atenção. Ele gemeu, manhoso, quando eu sentei com força em seu colo, arrastando os quadris sobre ele apenas para senti-lo bem fundo. Puxei seus cabelos e afundei o rosto em seu pescoço, mordendo a pele dourada, e apertando-o dentro de mim com força, ouvindo sua voz falhar mais uma vez.
Passei a me movimentar mais rápido, sentindo Naruto apertar os braços ao redor do meu corpo, beijando meus ombros, clavícula, até que ele puxou a respiração em meu pescoço. Era tão bom tê-lo daquele jeito... tão gostoso.
Não demoramos a chegar ao clímax, mas permanecemos naquela posição por algum tempo; Naruto ainda distribuía beijos pelo meu colo enquanto eu acariciava seus cabelos.
Todos os dias daquela semana foram cheios de uma expectativa angustiante, porque eu sabia que a qualquer momento Naruto descobriria sobre Yahiko e Konan. Quando a hora chegasse, provavelmente toda nossa rotina mudaria, e eu não estava pronto para isso. A cada dia que passava e nós nos relacionávamos daquela forma tão íntima e carinhosa outra vez, menos eu me sentia preparado para dar adeus ao que havíamos criado.
Naruto não queria me deixar levantar, mas eu o fiz mesmo assim. Deixei mais um beijo em sua boca antes de me colocar de pé, e segui até o banheiro para me lavar e trocar de roupa. Era sexta-feira, e eu tinha um compromisso com meus amigos — que já havia sido cancelado na semana anterior e eu não podia deixar isso acontecer com muita frequência.
Já estava no quarto me vestindo quando Naruto apareceu na porta, apoiando o corpo no batente. Ficou me seguindo com o olhar enquanto eu arrumava minhas coisas.
— Você tem mesmo que ir? — perguntou, fazendo-me olhar pra ele.
Só queria entender porque ele tinha que me questionar daquela forma tão meiga.