004 - Rabo de alface.

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→Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? Desculpem-me a demora!

Aqui estou eu com o quarto capítulo de Manual de Arco e Flecha para Cupidos Incompetentes! Espero que gostem xuxus!

→Essa música é literalmente do Díaz e do Clark!

VOTEM e COMENTEM bastante, não seja um leitor fantasma!!!

Boa leitura, fogosos!

Capítulo quatro: Rabo de alface

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Capítulo quatro: Rabo de alface.

Eu tenho uma rotina metódica e isso nem de longe seria algo ruim, pelo menos não para mim, por mais tedioso que possa soar aos ouvidos. A acústica dos meus pensamentos imersivos são copiosos, tanto quanto a playlist repetitiva que está salva na minha biblioteca do spotify. Se repetem dia e noite, noite e dia.

Engoli meus pensamentos  como se uma pedra descesse pela minha garganta, rasgava e doía. O gosto também não era bom assim como minha comida, o que me desconcertou, eu me empenhava em cozinhar. Porém pareciam que nunca ficaria boa o suficiente, igual o jeito do Díaz cozinhar.

Díaz. Porque penso tanto naquele chupa prego com cabelo de tomate?

Eu nunca consigo encontrar uma resposta coerente, ou algo do tipo. Sempre acaba do mesmo jeito, comigo deitado na minha cama enrolado em um edredom, ouvindo alguma música deprimente — que combinasse com meu detestável estado de espírito — e um pote pela metade com pipoca doce que desisti de comer.

Eu me comparei com aquele milho estourado. Murcho, frio e deprimentemente largado em um canto da minha mesa de cabeceira como um castigo. Convenhamos, eu não sou o exemplo de energia de prontidão para uma maratona de futebol, ou qualquer outra coisa que exigisse dez por cento de exercício físico do meu corpo sedentário. Eu retiro sexo da lista, até porque esse mínimo esforço eu não faço com ninguém. Três anos? Não sei dizer. Eu não conto minhas fodas como se estivesse contando os dias para minha sentença de morte.

Na noite passada, e consequentemente parte da madrugada conturbada que tive com Campbell — na minha humilde e sincera opinião esquecida pelo britânico enjoado — , ele disponibilizou boas três horas para pontuar minha estupidez, idiotice e bocabertice. Se essa última palavra existe, eu não faço a mínima ideia e nem quero saber. Minha sorte foi ter escondido meus post-its que sobraram da minha última cadeira da faculdade de fisioterapia, caso contrário, estaria arrancando papeis pequenos do meu quarto — fora os da faculdade — que estariam pontuando as inúmeras chances que deixei de ter com o rabo de alface.

Anexando antes que um certo rato britânico diga "eu printei para esfregar na sua cara, cu de apito!", não desperdicei caralho nenhum, não tem como desperdiçar algo que não existe a chance de acontecer e nem vai ter, dependendo de mim. Se eu estivesse à mercê da minha loba, nada discreta e com vergonha na cara, eu estaria fudido em maus lençois.

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⏰ Última atualização: Jul 19 ⏰

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