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Foram no máximo vinte minutos, mas pra mim pareceram horas, enquanto sentia os olhares em sima de mim, eu ficava me perguntando como sabia da sequência. Ai me lembrei que quando acordei aqui tinha uma carta escondida comigo, o número estava no verso. Sinceramente, que queria saber quem é Ayanna.

— Saida – estava sinalizado em cima de uma porta de metal, para ser sincera eu não esperava isso.

Thomas abriu ela com cuidado, revelando um ambiente diferente que despertou uma ansiedade dentro de mim, havia lampadas penduradas, tinha cientistas jogados no chão, sangue. Conforme eu olhava ao redor lembrava dos meus sonhos, me perguntando se eram só sonhos.

— O que aconteceu aqui? 

Minho empurrou com o pé uma arma que estava na mão de um dos corpos, me abaixei pra pegá-la, mas o mesmo me impediu.

— Melhor não – preferi não contrariar, o olhar dele parecia bem preocupado, obviamente não só comigo.

Tudo estava destruído, faíscas saiam do teto e mais corpos estavam jogados no chão, alguns computadores ainda funcionavam.

— Estavam nos vigiando – dava pra sentir o receio na voz do Newt – o tempo todo.

Vi o Thomas apertar um botão e de repente ouvi uma voz estranhamente familiar.

— Ola, meu nome é Dra. Ava Paige, Sou diretora de operações do Catástrofe e Ruína Universal - Experimento Letal...

— C.R.U.E.L. – falei pra mim mesma com uma agonia no peito.

— Se estão assistindo isso, então completaram com sucesso as provas do labirinto, eu gostaria de estar aí pessoalmente para parabenizá-los, mas as circunstâncias parecem ter impedido – eu parei de prestar atenção no que ela estava falando quando minha cabeça voltou a doer, fiquei sentada no chão esperando passar.

— Chamamos ele de Fulgor – quando ela disse esse nome, senti um frio na espinha e olhei de novo pra tela – um vírus mortal que ataca o cérebro, ele é violento, imprevisível, incurável.

Ela fez um discurso dizendo que nós eramos o caminho pra cura, que passamos por tudo isso para salvar a humanidade, que em resumo "os fins justificam os meios". A mulher repetia que somos importantes.

— Nem todos concordam com os nossos métodos, o progresso é lento, as pessoas têm medo, pode ser tarde demais pra nós, para mim, mas não pra vocês... E lembrem-se – me assustei quando ela apontou uma arma pra própria cabeça – C.R.U.E.L. é bom – o gatilho foi acionado.

O garoto problema olhou pro lado na hora e todos seguiram quando ele foi na direção do que parecia ser o corpo da mulher do vídeo. Uma porta se abriu do nosso lado, era a verdadeira saída, o fim desse pesadelo, senti até mesmo vontade de chorar.

— Ela disse que eramos importante – olhei pro Newt – o que devemos fazer agora?

— Eu não sei, mas vamos sair daqui – quando o garoto problema disse isso senti aquele mau pressentimento de novo.

— Não – a voz me fez parar, senti medo de me virar.

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Maze Runner - O Começo De Tudo [Sendo revisado]Onde histórias criam vida. Descubra agora