All for you | 𝗞𝗮𝘇𝘂𝘁𝗼𝗿𝗮 𝗛𝗮𝗻𝗲𝗺𝗶𝘆𝗮

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Pov Kazutora Hanemiya:

Faz dois dias que finalmente terminei de me mudar, não foi algo muito demorado já que não tinha muitas coisas.

Recebi meu uniforme da Valhala ontem, agora estou oficialmente dentro da gangue. Desde que fiz amizade com Hanma, tenho criado expectativas sobre essa gangue. Quero mostrar para a Toman que não fiz nada atoa.

Agora eu terminava de tomar banho pela manhã, seco meus cabelos, agora longos, em frente ao espelho e em seguida passo a toalha pelo meu pescoço tatuado.

Escovo meus dentes e vou me vestir. Visto uma calça preta, uma camiseta na mesma cor da calça, um tênis branco e o uniforme da Valhala por cima. Confiro a roupa antes de passar perfume e arrumar meus cabelos.

Irei encontrar com Hanma, será a primeira vez que nos veremos após minha saída do reformatório. Ao contrário de mim, Hanma pegou apenas quatro anos de reformatório e saiu bem antes de mim.

Vou até a sala e organizo rapidamente o cômodo, quando vejo um gatinho tricolor entrar pela minha varanda entreaberta.

Sorrio e vou até o pequeno felino, acariciando seus pelos.

-Oi pequeno... O que procura?- Sussurro.

Ele mia e eu passo o dedo indicador pela sua testa até o seu nariz, fazendo uma espécie de carinho. Ele é fofo e aparentemente bem cuidado, provavelmente seu dono mora na vizinhança.

Ofereço água em um potinho para o gato e assim que ele bebe um pouco, vai até a varanda novamente, saindo pela mesma.

Olho as horas no meu celular e me levanto do chão, indo até a porta. Deixo o apartamento e o tranco, indo até o elevador. Assim que entro no elevador e aperto o botão, ouço uma voz do lado de fora do mesmo.

-Estou prestes a sair de... Merda, o elevador!- Era uma voz feminina.

A mulher provavelmente estava falando no celular e não percebeu o elevador se fechar, eu não vi seu rosto mas conheci a voz da minha vizinha.

Finalmente chego no andar debaixo e saio passando pela recepção do prédio.

Me encontrarei com Hanma em uma cafeteria, tomaremos café da manhã juntos e em seguida vamos sair para resolver coisas da gangue. Vou até minha moto estacionada e dali dou partida até uma cafeteria perto do prédio.

Em Shibuya estava bem movimentado, pessoas apressadas para toda parte, elas mexem em seus celulares sem nem prestar atenção em seus passos. Chego na cafeteria, estaciono minha moto e entro no local, ouvindo o som de um pequeno sino.

Noto que Shuji já se encontrava ali sentado em uma das mesas, ele lia o cardápio como se fosse um livro super interessante.

Esse cara é inconfundível, um completo marginal. Suas mãos tatuadas e seu cabelo mesclado entregam tudo.

-Eai, cara!- Digo e me sento.

- Eai! Quanto tempo!- Ele diz.

- Sei que sentiu minha falta, projeto de delinquente.- Digo e ouço uma risadinha sair de seus lábios.

-Olha quem fala...

Ele fecha o cardápio e coloca sua mão por cima dele, quando uma garçonete ruiva vem até nossa mesa.

-Bom dia, o que vão querer?- A mesma pergunta.

-Bom... Opa, bom dia, linda.- Hanma simplesmente flerta com a garçonete.

Ela não faz meu tipo... Já do Hanma.

Coloco a mão na cabeça discretamente e reprimo um sorriso.

-O que você recomenda?- Hanma pergunta olhando para a garçonete.