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Pov S/n Hime:

-Agora volte pra casa, Hime.- Kazutora fala.

As pessoas em volta já se juntavam com seus grupos, ou ajudando integrantes que estavam no chão ou procurando pessoas da mesma gangue.

Olho para um homem de cabelos platinados que ajudava Chifuyu a se levantar calmamente. A expressão dele era calma, mesmo no meio de toda essa situação. Meu sonho é ter o controle dele, penso.

Nego com a cabeça e volto a olhar para Hanemiya.

-Você também vai voltar.- Digo.

-Vou, mas não agora.

-Eu também não, queria conversar direito com Chifuyu. Ele me reconheceu.

-Hmm... O que conversou com ele?- Ele diz olhando pra mim atento.

-Está curioso é?

Antes que ele possa responder ouço alguém me chamar.

-Hime...

Me viro e Chifuyu está atrás de mim, seu nariz está sangrando e sua bochecha levemente roxa.

-Sim?

-Se quiser conversar melhor, quero saber como você passou durante todo esse tempo. Se não quiser tudo bem, fica a teu critério.- Ele diz antes de me entregar um papel com seu número.

Antes dele se retirar, ele olha de relance para Kazutora que olha pra ele como se não o entendesse.

-Viu?- Digo para Kazutora quando Chifuyu sai.

-Vi que ele é um idiota e quer te afastar de mim, mesmo não sendo mais próximos.

-Você que pensa. Eu contei a verdade pra ele, Hanemiya.

-Verdade?

-Sobre a morte do meu padrasto.

Kazutora coça a nuca desconfortável e passa a mão nos cabelos, bagunçando um pouco.

-Não devia ter mexido com isso, Hime. Olha...- Antes que ele complete a frase é interrompido por um barulho muito alto.

É uma sirene, que chama a atenção de todos ali. Todos começam a correr em direção a entrada, desesperados.

Olho para os lados sem entender nada e as pessoas correm como se um furacão estivesse prestes a chegar.

-Policia!- Ouço gritos.

-Mas que merda, como polícia? Isso é literalmente um ferro velho!- Um homem grita na multidão.

Kazutora arregala os olhos e sai correndo em direção a parte de trás do ferro velho.

Porra, estou sozinha.

Meu coração acelera e sinto um enjôo leve, acho que é o desespero.

Olho para os lados e não vejo Mei, então saio correndo em direção ao mesmo lugar que tínhamos nos visto por último.

Tinham muitos homens na minha frente e atrás de mim, e eles estavam tão agoniados para sair logo que não prestavam atenção no caminho e saíam empurrando todo mundo, ou eles só estão lutando pra não ir para cadeia mesmo.

Sinto ser prensada em meio a tantas pessoas e caio com os joelhos e mãos no chão. Fecho os olhos e me arrasto para dentro de um carro enferrujado que estava atrás de mim.

Alguém pisa na minhão mão enquanto me arrastava e meus olhos lacrimejam sentido um pequeno corte se abrir na palma da minha mão, que foi empurrada contra algo pontudo.

All for you | 𝗞𝗮𝘇𝘂𝘁𝗼𝗿𝗮 𝗛𝗮𝗻𝗲𝗺𝗶𝘆𝗮 Onde histórias criam vida. Descubra agora