Dostoiévski suspira sentindo seu corpo implorar por descanso. Havia voltado de um ataque, que havia executado, apenas para impedir que alguma organização descubra sua localização.
- Parece exausto senhor - diz Ivan se aproximando do moreno, em passo calmos
- Você nem imagina, acho que minha anemia está comprometendo meu físico - diz num tom meio irônico, mas isso é meio que um fato
- Vá descansar, vou pegar sua vítima - diz o de cabelos prateados
- Não precisa - diz o russo, deixando o outro um pouco confuso - Não irei tomar mais aquelas vítimas - diz dando de ombros e caminhando em direção ao corredor
- Como não? Sabe que sua saúde é delicada, e por isso deve tomar os suprimentos vitamínicos - diz Goncharov cruzando seus braços.
- É sério Ivan, não dou a mínima pra isso, se eu morrer de anemia foda-se - diz continua andar sem dar a mínima para as consequências de seu ato.
Por outro lado, Goncharov apenas solta um suspiro, sabia que isso significa que o moreno havia tido uma recaída. Talvez Nikolai conseguia convencer Dostoiévski tomar seus suprimentos vitamínicos.
Com esse pensamento em mente, o russo de cabelos claros decide ir atrás de Gogol.
[...]
A tolice sempre vem junto de um pensamento tolo, e Fyodor sabe exatamente disso. Tão patético alguém anêmico ainda ter distúrbios de personalidade. O moreno havia tipo outra de suas inúmeras decaidas, algo que apenas Ivan sabe, e mais ninguém daquele infeliz lugar.
Dostoiévski odeia quando a culpa se joga sobre seus ombros, deixando seu corpo mais cansado desse mundo cheio de pecadores, mas o que pode fazer a respeito, afinal suicídio é pecado.
Talvez o arrependimento de ter aceitado o amor de Nikolai também o atormenta. É claro que ama Gogol, mas não ter mais o mesmo o querendo mata-lo e livra-lo da culpa e arrependimentos que o rodeiam é tão frustrante.
Dostoiévski solta um suspiro e decide ir tomar um banho para vê se consegue afogar seus pensamentos obscuro com a água quente.
Chegando no banheiro, o moreno envita olhar para o espelho e em seguida liga o registro deixando a água do chuveiro cair. Em seguida se livrar de suas roupas quentes, por conta do inverno lá fora. Após isso, o russo entra de baixo do chuveiro sentindo a água quente bater em seu corpo.
Fyodor fica alguns minutos parado sentindo seu corpo relaxar com a água quente, após isso começa a se lavar, tirando um pouco de sangue que havia ficado em si, tirando o sangue que manchou suas roupas.
Após o curto banho, o russo seca e veste roupas compridas pra esconder seu corpo magro, o qual sente tanto nojo. Saindo do banheiro o moreno se senta na sua cama soltando um longo suspiro.
Em seguida o mesmo deita seu corpo para trás sentindo o macio colchão contra seu corpo. Fechando breve mente seus olhos o russo se perde em seus pensamentos tão barulhentos.
[...]
Nikolai está pensativo, Ivan havia lhe dito sobre o pequeno problema que Fyodor tem, além na anemia é claro. O albino está voltando de floricultura, havia comprado flores para dar de presente ao Fyodor, talvez isso o anime um pouco.
Chegando na casa em que mora, Gogom adentrar o local dando a sorte da sala está fazia, realmente não queria ser pego por Dostoiévski já de cara.
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Aprisionados por sentimentos
FanfictionA liberdade é algo que se conquista, tanto a liberdade de anos ficar preso ao um lugar, quanto a liberdade da sociedade. Para Nikolai as duas já possui, mas a liberdade de seus sentimentos é o que lhe incomoda, sedo acorrentado por um sentido que lh...