{Quer sair comigo? }

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Nikolai se encontra pensativo, se Dostoiévski o ama, o que deve fazer a respeito disso? Pois até então quer se livrar desse sentimento, e pra isso pretendia matar o russo, mas e agora? Afinal não há mais motivos pra sofrer já que Fyodor corresponde seus sentimentos.

- Ei, Sigma - diz Gogol ao vê o bicolor passando por si

- O que?- diz tentando sua atenção ao palhaço

- Como posso fazer Fyodor ficar comigo?- questiona num tom esperançoso, enquanto Sigma fica confuso olhando para o albino.

- Pra que? Você não quer ele morto?- questiona com um sobrancelha arqueada

- Não mais, agora que sei que Fyodor corresponde meus sentimentos, eu quero conquista -lo- diz o palhaço dando um leve sorriso

- Ok... Surgiro achar algo que vocês gostam em comum, talvez ajude se aproximar mais - diz dando e ombros em seguida sai do local.

- Algo que temos em comum?- diz pra si ficando novamente pensativo sobre isso.

[...]

- Por que não fala pra ele que o ama?- questiona o de cabelos pratas enquanto coloca mais chá na xícara de porcelana

- Não, prefiro que ele continue achando que o odeio e me mate - diz enquanto anota algumas coisas em um caderno

- Então quer morrer?- questiona arqueando uma sobrancelha enquanto deixa o bule de chá sobre a mesa

- Não, apenas não quero ser o motivo dele se sentir preso. Admiro o fato que ele vai fazer qualquer coisa por uma simples liberdade- diz o russo, deixando um sorriso bobo escapar de seus lábios.

- Tão romântico - diz Goncharov revirando os olhos

Fyodor apenas solta um suspiro, realmente está sendo bem tolo com esses sentimentos tão confusos para alguém que só se importa em sentir dor e o sofrimento dos outros.

- Mas então, Nikolai descobriu que você gosta dele - comenta Ivan fazendo o olhar incrédulo

- Você contou pra ele?- questiona incrédulo enquanto olha para o subordinados

- Apenas ajudei a ele ligar os pontos - diz dando de ombros

- A pronto, agora ele vai me deixar louco - diz levando a mão até o rosto enquanto suspira

- Se vocês não fizessem tanto cu doce e se assumisse logo, eu precisava ter que ficar ajudando vocês - explica o de cabelos pratas pegando uma xícara de chá e levando até seus lábios.

Fyodor acaba por soltar uma risada, realmente está enrolando com todo esse amor que guarda pelo albino.

- Você têm razão, mas não acho que isso vai sair do lugar, não somos feitos um pro outro - diz também levando uma xícara de chá até seus lábios.

- Por que acha isso?- questiona o de cabelos prateados

- Somos completamente diferente um do outro, e não temos nada em comum - diz e em seguida solta um suspiro - Bom, foi bom conversar, mas preciso voltar ao trabalho - diz se levantando e deixando a xícara agora fazia sobre a mesa e pegando seu caderno

- Certo - diz dando um leve abaixar com a cabeça

Fyodor sai do cômodo e caminha em direção ao seu escritório. Em meio o caminho acaba se encontrando com Gogol, o qual dá um grande sorriso ao avistar o russo.

Aprisionados por sentimentos Onde histórias criam vida. Descubra agora