Faith Mikaelson, uma tríbida como sua prima Hope Mikaelson, era uma brecha da natureza. Ambas desejavam levar uma vida tranquila, distante dos inimigos, e assim chegaram à pacata cidade de Forks.
Quando você é a prova viva que é uma brecha da natureza, tudo ao redor muda, lados obscuros de si próprio se ativam. Saber que você pode fazer o que quiser com quem quiser, te torna poderoso, ao saber que você tem controle sobre as leis da natureza te faz enxergar o que os humanos não enxergam. Isso tudo tem suas vantagens e desvantagens, minha família inteira é feita de bruxas, lobos e vampiros, e é claro, feita por mim e pela minha prima, as tribidas Mikaelson herdeiras de tanto poder.
Mas poder não é tudo na vida, alguns pensam assim, ao decorrer dos anos você tem sede de aprender coisas novas e vivenciar novas experiências, meu pai Elijah sempre me apoiou nessas decisões. Mas nesses tempos, eu me peguei refletindo, como é ser um ser humano? Sem magia, sem sede de sangue, e sem se transformar nas luas cheias. Eu tenho orgulho de ser uma Mikaelson e ser assim, mas uma experiência de humanidade não seria ruim, afinal o que poderia dar errado? Eu sou uma Mikaelson.
- vocês querem ir viajar por cidades se fazendo de humanas? - meu tio Kol questiona eu e Hope, indignado
- sim - respondemos ao mesmo tempo e todos na sala riem
- gente, nós duas somos jovens e queremos viver alguma coisa nova - digo e eles vêem que não estamos brincando
- filha...se isso vai te fazer ver o mundo de diferentes maneiras... Eu apoio - meu pai Elijah diz e Hope olha para o pai dela
- Hope, por que quer vivenciar uma vida chata? - Klaus pergunta e leva uma cotovelada da tia freya - desculpe, mas por que?
- por que é divertido, e nós duas queremos experimentar coisas novas... - Hope diz e logo todos entendem.
Sangues novos.
- ok, vocês são doidas - tio Kol diz saindo da sala.
- aah verdade seja dita, nós Mikaelson's somos problemáticos - Falo e todos me olham sem reação - o que? Menti?
- não mentiu em nada querida - Klaus diz concordando
- e então, nós podemos ir? - Hope questiona e os nossos pais assentem
Era uma loucura o que iríamos fazer, nós fazer de humanas, estudar em uma escola cheia de bolsas de sangue....quer dizer, humanos e talvez se apaixonar, o que estaria fora de cogitação. Eu e Hope imediatamente fomos arrumar as malas.
- ei não vai se apaixonar por ninguém lá - Hope diz brincando comigo
- eu que diga isso pra você prima - digo devolvendo
- eu sou uma loba solitária, love - diz imitando o próprio pai e nós duas rimos
Hope era como uma irmã para mim, nós duas éramos da mesma espécie, o que tornava isso uma ligação absurda. Ela é apenas um ano mais velha que eu, e muita das vezes ela era convencida ao ponto de jogar isso na minha cara. Seria a primeira vez que iríamos para uma escola normal, nós estávamos no colégio Salvatore, mas pedimos para sair para vivermos mais ao lado da nossa família. As malas já estavam prontas e então nós descemos para levar tudo até o carro de Hope.
- vocês são fortes, se alguém mexer com vocês, mate-o - Klaus diz dando um beijo na testa de nós duas fazendo Elijah o repreender
- filha não de ouvidos ao seu tio, seja cautelosa e nobre - meu pai diz me abraçando
- eu sou, pai - digo sorrindo
- nós voltamos em breve, amamos vocês - Hope diz
- nós também amamos vocês, queridas. Sempre e para sempre. - Klaus e Elijah dizem.
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