10 - Lugar favotiro.

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3/3 • maratona

"Agora você è tudo que eu quero,
e eu soube disso
desde o primeiro dia."
- James Arthur.

Sofia Martin.

Sentir amor é como descobrir uma melodia suave pela primeira vez, uma sensação misteriosa e reconfortante que envolve o coração. É como o calor do sol acariciando a pele em um dia frio de inverno, uma emoção que transcende palavras e se manifesta em gestos gentis e sorrisos sinceros. Mesmo sem compreender totalmente o que é, há uma atração magnética que nos leva a cuidar, proteger e nutrir aqueles que nos cercam. É uma jornada de descoberta, onde cada momento compartilhado revela uma nova camada desse sentimento profundo e transformador. Eu não sei o que era amor, mas tudo que eu sabia, eu havia aprendido com o Daniel.

- Eu quero te levar em um lugar. - O garoto falou, depois de se separar do abraço.

- Na última vez, não deu muito certo.

- Agora vai da. Eu pedi para o Pedro, Miguel e Luísa cuidarem disso. - Ele falou com suas mãos na minha cintura.

- Nossa, tem toda uma gangue por trás?

- Eu estou profissional nisso. Eu pedi para Luísa falar que você está doente, pedro vai confirmar. Ela e Miguel vão ficar no seu quarto tomando conta de ninguém ir lá.

- Miguel?

- É.

- Você conseguiu juntar dois casais de uma vez. - Fez uma cara convencida.

- Luísa e Miguel?

- Eu e você.

- O miguel parece um golden.

- Deve ser por isso que ela está apaixonada por ele.

- Ela terá que ter bastante paciência.

- Se envolver com homem è ter paciência.

- Não comigo, amor. Aqui, eu tenho que ter paciência com você. Nunca terá ciúmes, não preciso de outra mulher se você tem personalidades o suficiente para me manter ocupado.

- Você è bem brega.

- Eu sou bom! - Pegou na minha mão e me levou a seu carro estacionado na lateral da casa. Me assustava o quanto Daniel estava profissional em fugas. O garoto abriu a porta, onde eu entrei e logo o mesmo sentou ao meu lado, dando partida no carro. O caminho sempre è animado. Conversamos sobre tantas coisas que eu tenho medo de algum dia não ter mais assuntos.

- Vamos fazer aquele jogo de perguntas e respostas novamente?

- Começa. - Falei.

- Um medo?

- Ah não, vai começar uma sessão de terapia. - Coloquei as mãos em meu rosto.

- Não comece a ser chata! - Gargalhamos.

- O medo de nunca ser verdadeiramente compreendida. Eu sei que eu aparento ser corajosa, que não liga pra nada. Mas, às vezes, parece que estou presa em uma gaiola de incompreensão, cercada por olhares julgadores que me veem como a pessoa fria e insensível. Por mais que eu tente me expressar, minhas palavras parecem se perder no vazio, enquanto as interpretações distorcidas dos outros ecoam ao meu redor. É como se estivessem olhando através de mim, sem enxergar a pessoa que realmente sou, sem compreender as batalhas internas que tenho diariamente.

- Sofia...

- Não precisa dizer nada. Só de poder desabafar com você, vale muito. - Falei sem graça.

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⏰ Última atualização: May 10 ⏰

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