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21 de abril de 2023|06:21
Los Angeles|Estados Unidos
Pietro

Acordei com o meu despertador tocando. Levantei, me arrumei e lá vamos nós para mais um dia.

Desço e tomo café sozinho, porque o resto do pessoal ainda está dormindo.

Há bastante comida e muita gente aqui. Essas pessoas parecem que nunca comeram na vida, porque são um povinho esfomeado, e a comida da dona Lúcia, sem ofensa, nem é tão boa. Eu como um pouco e logo levanto. Vou até a garagem, escolho um carro e saio em direção à minha empresa.

Meu dia estava sendo produtivo, até que por volta das quatro e quarenta e dois. Eu senti fome e fui para uma lanchonete bem famosa, a Original Sorvetes e Cafeteria. Lá também é onde minha mulher trabalha. Isso me lembra a primeira vez que a vi. Eu estava naquele maldito galpão.

Lembrança

26 de fevereiro de 2022|16:42 P.M
Los Angeles/Estados Unidos
Pietro

Eu estava no galpão, com um cara que havia me roubado. Eu estava torturando ele.

_ Fala para quem você trabalha e talvez eu pegue leve. - Falei para ele.

_ Eu não posso, se eu falar eu vou morrer. - Disse o homem ruivo de olhos claros a minha frente na tentativa de se defendeu.

_ Cara se você não falar, você também vai morrer. - Falei mais irritado.

_ Pra falar a verdade eu não sei quem ele é. Ele da não as caras, nem nunca falou seu nome, eu fiquei em divida com ele, e ele falou que era para eu pegar o dinheiro de você, que você e ele ja tinham conversado e você sabia que eu ira fazer isso. Eu não trabalho para ele sou um corretor de imóveis - Se defendeu.

_ Ele falou que eu autorizei? Mais que filho da puta. E você Rui... Acha que pode me engana? Assim que eu soube do roubo, eu pesquisei tudo sobre você e eu sei que você trabalha para ele, mas também é corretor de imóveis, mas esse não é o ponto, o ponto é eu te dei uma chance de contar a verdade e você não aceitou...

Batidas na porta, interrompem minha frase. Mando entrar, e era Jhon, ele chegou perto de mim, falou no meu ouvido e logo saiu.

_ Olha, tenho notícias. Infelizmente, sua mulher não sobreviveu ao interrogatório – Falei.

_ Eu não ligo. Finalmente aquela puta morreu, foi um casamento arranjado. Eu não gostava dela mesmo, convenhamos ela mereceu. - Ele práticamente me agradeceu.

_ Também temos outra pessoa que merece o mesmo fim que ela - Olhei nos olhos deles, e dei um sorriso.

Assim que eu falei o sorriso que antes estava no seu rosto agora desapareceu.

Rui me olha como se eu fosse o demônio - Não toca na minha filha, seu filho da puta.

_ Não me xingue, e você sabe que tudo tem consequência. Tragam a menina - Falei.

Rui me olha como se estivesse implorando _ Não faz isso, ela só tem 23 anos.

_ Eu também tenho - Falei simples.

Peguei uma arma a apontei para a garota loira dos olhos da mesma tonalidade do pai, que chorava em silêncio. Eu iria atira, mas escuto um barulho de telefone, olho e era o do Rui o número estava salvo como cliente nove.

Lá bela mafia Onde histórias criam vida. Descubra agora