ιɠυαʅɱҽɳƚҽ ԃιϝҽɾҽɳƚҽʂ: ʂσυƙσƙυ - ԋιɠԋƚ ʂƈԋσσʅ

VIII - ʂҽι ϝαȥҽɾ ραɳϙυҽƈαʂ

Osamu pegou um moletom pois estava ficando mais tarde e mais frio e saiu de casa, dando meia dúzia de passos e tocando à campainha do amigo.
O ruivo abriu a porta. Ele estava diferente. O seu cabelo estava preso em um coque alto bagunçado, mas de alguma forma atraente. Ele usava uma T-shirt Oversized branca extremamente grande com um enorme desenho da Lana Del Rey, e um calção moletom preto confortável. Ele estava descalço e sem as luvas de sempre, então foi possível ver as suas unhas compridas, delicadas e cuidadas pintadas com um verniz de cor vermelha brilhante. A única coisa que ele manteve foi a sua gargantilha.
-Ah, oi.
-Oi. Entre.
-Tudo bem.
Os dois entraram na casa do menor e subiram as escadas. Ao entrar no quarto de Nakahara, Dazai observou-o: era extremamente organizado e desorganizado ao mesmo tempo. Haviam vários esboços em cima de uma secretária. Vários desenhos incríveis estavam colados pelas paredes, mas pareciam ter uma certa ordem. Não havia nada no chão além de um tapete branco. Estantes com várias coisas preenchiam o cômodo, haviam desde livros até sapatilhas de pontas gastas. Uma das prateleiras tinha caixas com um papel colado a dizer "vernizes" e "joias".
-Meu Deus, quanta caixa! Quantos furos você tem mesmo?
-Tenho três furos em cada orelha, estou tentando convencer o Verlaine a fazer piercing. Ah, o Verlaine é o homem loiro, ele é o meu irmão. O outro homem de cabelo preto é o marido dele, o Rimbaud.
-Ah, tabom. Você vive com o seu irmão?
-Sim. Os meus pais não gostam muito de mim... Pronto, vamos fazer a lição de casa.
-Sim, desculpe, me destraí.
-Tudo bem, venha.
Chuuya pegou os seus manuais e os cadernos e os trouxe para a mesa, os abrindo por cima dos esboços.
-Então, qual você não entendeu, tampinha?
-O 9.1 e o 9.2, eu não entendi nada desses dois.
Osamu logo explicou essa matéria e como se resolviam ambos os exercícios, falando de forma clara e como se fosse a coisa mais fácil do mundo.
-Aaaaaaaaah! Cara, tu é muito inteligente!
-Não sou não.
-Qual foi sua pior nota a matemática na sua vida toda?
-17 de 20.
-Tá vendo?
-Talvez eu tenha sorte e seja atento, só isso.
-Sim, sim, pense o que quiser.
-E com isso terminámos.
-Pois. Foi rápido. Tá com fome? É que eu tou.
-Sim.
-Então venha.
Os dois correram escadas abaixo. Entretanto, Verlaine e Rimbaud tinham chegado a casa.
-Verlaine, a caval-- o Dazai veio cá me ajudar na lição de casa, agora a gente vai fazer lanche, tudo bem?
-Sim, sim. Oi Dazai!
-Oi.
-Olá, bem-vindo! - Rimbaud sorriu gentil e atencioso enquanto se levantava e se aproximava de Chuuya, apertando as bochechas do mesmo e o esmagando em um abraço apertado. - Como correu o dia, Chuuya? Você tá bem? Tive saudades!!
-Rimbaud, eu não consigo respirar! Aperte o Verlaine ou até o Dazai, a mim não!
Osamu riu com a situação. Arthur se aproximou dele e estendeu os braços.
-Posso?
-Pode. - Ele respondeu simplista. Com a afirmação do moreno, Rimbaud o esmagou em um abraço e o apertou como uma pelúcia. Dazai não se importou. Não recebia carinho assim há algum tempo.
Após Arthur o largar, os dois adolescentes correram para a cozinha.
-Desculpe pelo Rimbaud, ele é assim mesmo. Enfim, o que vocé quer comer?
-Tudo bem, eu não me importo, e eu lembrei que sei fazer panquecas.
-Panquecas? Eu amo! - o ruivo deu pulinhos de empolgação - Tá, me ensine.
-Vamos fazer a massa. Precisamos de farinha, açúcar, fremento, sal, ovo e leite. - enquanto o moreno falava, o ruivo ia retirando os ingredientes necessários. - Pode me dar uma taça?
-Claro. Toma. - Chuuya lhe passou uma tigela.
-Obrigado.
O moreno misturou a farinha, o açúcar, o fremento, o ovo e o leite na taça. Enquanto isso eles iam falando:
-Ué, quantos troféus você já ganhou? Eu vi imensos no seu quarto.
-Ah, são 10. São de concursos de ballet.
-Você deve ser dos melhores então... Meu Deus... Desde quando você pratica?
-Desde os 5 anos. Mas eu não danço só isso.
-Sério? O que mais?
-Eu danço ballet, belly dance, hip-hop, break dance, dança contemporânea, e quando era mais novo experimentei zumba.
-Credo!
-Mas e você, faz algo da vida sem ser estudar? Alguma dança ou assim?
-Eu não danço nada no momento, apenas toco piano e violino. Aliás, tenho um de cada no meu quarto. Mas sei alguns movimentos de break dance.
-Que legal, eu amo piano! Já sei, a gente pode combinar e você toca enquanto eu danço!
-Não sei, talvez... Me dê uma colher.
Chuuya lhe passou uma colher.
Osamu colocou uma pitada de sal e começou a misturar os ingredientes. Quando começou a ficar mais parecido com uma massa e uniforme, ele pegou a manteiga.
-Sabe untar, né?
-Sim, sei.
-Então pode untar a frigideira?
-Posso.
O ruivo pegou um pincel de cozinha e esfregou um pouco de manteiga na frigideira antiaderente.
-Prontinho.
Osamu então ligou o lume e alguns segundos depois derramou um pouco da massa de panquecas na frigideira quente.
-Ficou perfeitinho.
-É prática.
-Mas você pode me mostrar seu violino?
-Posso mais tarde. Mas não toco faz tempo, então não vai estar perfeito.
-Tudo bem. Eu só quero ver.

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Osamu fez mais algumas panquecas e serviu-as em quatro pratos que Nakahara trouxe para a mesa.
-Rimbaud, Verlaine, o Dazai fez panquecas para vocês também! Venham!
-Sério? Tou indo!
-Eu também! Obrigado Dazai.
-De nada. - o moreno sorriu para o loiro.
-Que bom amigo que você tem, Chuu.
Osamu ficou envergonhado com a afirmação alheia.

Os quatro comeram e conversaram, deu para se conhecerem melhor. No fim, os dois homens abandonaram a mesa e os adolescentes subiram para o quarto.
-Você quer que eu te mostre agora o meu violino?
-SIM SIM SIM!
-Calma, calma! Até já então. Eu te mostro da varanda para não ter de trazer ele.
-Tudo bem.
O moreno então desceu, saiu da casa e foi para a sua.

--V.C.--

Segundos depois, Osamu apareceu na varanda e acenou para o ruivo, que sorriu e acenou de volta. Nakahara o assistiu desaparecer e voltar com um violino em mãos.
-Você pode tocar algo? - Chuuya gritou.
-Sim, o que você quer que eu toque? - Dazai gritou de volta.
-Você sabe algo de Vivaldi?
-Sim, sei as quatro estações todas de cor!
-Meu Deus, mas há algumas tão difíceis!
-Qual delas você quer?
-Spring!
-Ok!
Osamu posicionou o seu violino, inspirou fundo, e começou a tocar.

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(1094 palavras)

*capítulo não revisado, qualquer erro comente para eu corrigir*
Obrigada por ler 😊😊😊 Espero que esteja gostando
*Qualquer desenho utilizado nessa fic daqui para a frente é da minha autoria e serão todos feitos em papel, não esperem grande coisa. Poderão utilizar em trabalhos vossos se indicarem que o desenho é meu*
Vota aí família
Bjs,
Martha