XXV - ϝυɾσ

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13:45

Ainda nesse dia Chuuya almoçou em casa de Dazai, e ambos aproveitaram para falar tanto com Oda como Verlaine sobre os planos que tinham para o dia seguinte. Os adultos concordaram, com a condição de que voltassem para casa às 17h no máximo.
No fim da refeição, ambos os adolescentes passaram para a casa do ruivo.

--V.C.--

Ao subirem para o seu quarto, Osamu ficou novamente distraído olhando seus troféus enquanto ele pegava uma pequena mala de viagem.

-Dazai, essa ou essa? - Chuuya perguntou para o amigo, que afirmou serem camisas sociais iguais - Não são não, essa tem esse detalhe dourado na manga, tá vendo? - Osamu comentou preferir coisas mais simples e acabou por escolher a camisa social sem o pequeno detalhe.
-Não entendo como que vocês gastam rios de dinheiro em roupas praticamente iguais.

-Acha que fica aqui bem um corset? - O ruivo perguntou estendendo o mesmo.
-Fica. Depois aquela calça preta ali e tá montada a roupa. Você tá pensando em usar isso em qual dos dias?
-No segundo. Mas é capaz de eu ficar com frio só com isso vestido, então talvez leve meu blazer. Pronto, terceiro dia, o pouco tempo que eu não estiver com o figurino vou estar de roupão, então nada é necessário. Primeiro e quarto dia vão ser só viagem e relaxar, então vou tirar roupa da secção de descorto - Ele falou abrindo uma gaveta bem grande - talvez essas duas calças moletom e uma camiseta branca básica, o que acha?
-Pra mim tá legal.
-Então está decidido.

-De calçado, oque vai levar?
-Talvez aqueles meus coturnos de sola alta para andar pela cidade, e o hotel oferece chinelas para andar lá pelo quarto.
-Tá.
-Nossa, eu tou muito ansioso!!! Vem, vamos pegar minhas sapatilhas de pontas.
O ruivo pegou na cadeira de sua secretária e a colocou em frente á estante dos troféus e prémios. Subiu nela e pegou uma caixa muito bem reservada, porém com aparência muito antiga.
Ele saiu de cima da cadeira e se sentou na mesma, colocando cuidadosamente a caixa no seu colo e abrindo-a com delicadeza.
-Essas são especiais, só as uso para os grandes espetáculos. Elas eram de minha mãe, Verlainde que me deu. São meu bem precioso. - Chuuya pegou nelas com o mesmo, se não mais cuidado do que pegaria em um diamante.

-São muito lindas - Osamu falou por fim.

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Novembro, 3
Domingo
09:30

--V.D.--

O ruivo passou na sua casa para o levar. Nessa manhã ele estava usando uma regata preta e umas calças cargo bem largas pretas com uma correntinha. Seu cabelo estava preso de lado e ele usava argolas douradas nas orelhas.

Osamu levou uma roupa semelhante à que levou quando foram ao Yamashita Park mês passado, a única coisa que mudou foi a calça, que em vez de preta era uma jeans azul clara.

-Eu estou tão nervoso! Vai doer?
-Não, não dói nada. Os piercings acho que dói um pouquinho, mas só irei descobrir hoje. Você quer fazer dos dois lados?
-NÃO, um tá bom.
-Então partilhamos um par de brincos pra sair mais barato.
-Verdade, eu tenho que te pagar minha parte.
-Não, deixa.

Eles foram de metro até a lojinha do body piercing que Nakahara conhecia, mas dessa vez não ouviram música, pois Chuuya contava animado como foi difícil convencer Paul a deixá-lo fazer todos aqueles furos nas orelhas, e se não fosse Arthur, nenhum deles existiria.

Chegaram no local e Chuuya cumprimentou o homem sorridente. O homem era alto, ombros largos, musculoso. Seu braço erquerdo era repleto de tatuagens que cobriam toda a superfície, e sua orelha tinha mais furos do que propriamente pele. A barba era rala e o cabelo curto. Parecia estar entre os seus 35 e 40 anos.

ιɠυαʅɱҽɳƚҽ ԃιϝҽɾҽɳƚҽʂ: ʂσυƙσƙυ - ԋιɠԋ ʂƈԋσσʅOnde histórias criam vida. Descubra agora