VI - ҽɳϙυαɳƚσ ιʂʂσ, ҽɱ ƈαʂα

164 15 41
                                    

06:20

--V.V. (visão do Verlaine)--
Chuuya saiu do carro se despedindo dos dois adultos. Ao ver o ruivo passar o portão do colégio, Verlaine preparou-se para começar a dirigir até ao trabalho dos dois, mas recebeu uma chamada inesperada do chefe, então pôs em alta voz:
-Estou, chefe?
-Oi Verlaine, você está com o seu marido Rimbaud?
-Sim, estou, o senhor precisa de alguma coisa?
-Ah, não, era só para avisar que houve um imprevisto aqui na empresa e vocês não precisarão mais de vir trabalhar hoje, então estou lhes dando folga.
-Sério?!
-Sim, rapazes, vocês merecem.
-Obrigado chefe! Até amanhã então!
-Até!
Verlaine desligou a chamada. Paul e Arthur entreolharam-se: os dois já sabiam que Chuuya na escola + dia de folga = boiolagem da grande. Os dois estavam ansiosos. Já há muito tempo que não ficavam sozinhos assim.
-Amor, a gente ainda tem gelado de morango? - o loiro perguntou.
-Não, acho que acabou semana passada.
-Ok.
Verlaine fez um pequeno desvio e parou o carro na frente do mercado, onde ele entrou e saiu minutos depois com um saco na mão, que continha um enorme balde de gelado. Ele não gostava de ir ao mercado, então comprava sempre grandes quantidades para não ter de voltar lá para comprar mais tão cedo.
Ele entrou e dirigiu até casa. Saiu do carro e puxou Arthur pela mão até dentro da moradia. Ao trancar a porta, os dois se entreolharam.
Verlaine quase correu para os lábios de Rimbaud, e o beijou de forma carinhosa, com desejo. Arthur não demorou a corresponder, e sem se separarem do beijo, os dois caminharam até a sala e se atiraram para o sofá. Paul logo sentiu a língua do moreno pedindo permissão para entrar, então afastou minimamente os lábios, dando passagem e logo colocando a sua língua também. Os narizes roçavam, as suas bocas eram uma só. Era mágico.
Paul fazia um cafuné nos cabelos compridos e escuros de Rimbaud enquanto o beijava, era cada vez mais quente, mais íntimo. A outra mão de Verlaine acariciava a cintura alheia, provocando pequenos arfares por parte do moreno, que estava quase sem ar, mas não se queria separar.
Infelizmente para eles, ambos ficaram sem fôlego, então o loiro mordeu o lábio inferior de Arthur para dar um fim naquele ósculo.
-Que filme vamos ver, amor?
-Não sei...
-Que fofo, sua boca ficou até vermelha! - Verlaine apertou as bochechas de Rimbaud. - Eu vou buscar colher pro gelado, enquanto isso você procura um bom filme pra gente vê.
-Tá.
Verlaine se levantou e foi até à cozinha. Enquanto isso, na sala, Arthur pensava em algum filme legal, até se lembrar de Murder Mistery, então abriu a Netflix.

Paul voltou com uma colher e se sentou novamente. Abriu o grande balde e provou.
-Hm, acho que essa marca de gelado é melhor que a anterior.
-Deixa eu ver.
O loiro então levou uma colherada à boca de Rimbaud.
-Concordo.
-Colocou o quê?
-Murder Mistery.
-Que legal, bora ver.
O moreno se sentou no colo do loiro, que depositou beijos na sua bochecha e pescoço e abraçou a sua cintura. Verlaine apoiou a testa na curvatura do pescoço alheio.
-Tu é muito cheiroso, sério.
-Eu nem pus perfume, 'cê tá imaginando coisa já.
-Não tou, é verdade! Você é um cheiroso e um gostoso.
Arthur corou.
-Vá, já chega, vamos assistir o filme.
Verlaine colocou no play e poisou a embalagem de gelado no colo do moreno. Vez ou outra, ele comia um pouco e dava para o Rimbaud também.

:::::::::::::::(∩_∩):::::::::::::::

08:30

O filme acabou. Entretanto, Rimbaud já estava de frente para Verlaine e já tinha adormecido, pois tinha dormido pouco. Ele sempre teve muitas insónias e dificuldades para dormir. Quando se casou com Paul e passou a dormir com ele, o loiro o ajudava a adormecer e o acalmava. Então suas insónias melhoraram, mas mesmo assim, de vez em quando elas voltavam. Na noite anterior, ele ficou até o meio da madrugada acordado, e depois se levantou antes das seis da manhã, ele apenas dormiu três horas e meia.
O loiro acariciava as costas do moreno de fios grandes e lisos, que dormia profundamente com o rosto enfiado na corvatura do pescoço do esposo. Paul ficava apenas admirando aquele homem lindo que descansava nos seus braços. Não se fartava de o olhar. Estavam casados desde os 24 anos, e durante esses 4 anos que passaram, os sentimentos fortes um pelo outro apenas floresciam ainda mais.
-Amor, sei que tá com sono, mas se dormir tudo agora não vai ter sono depois. Vá, acorda. - Verlaine despertou Arthur com vários beijinhos distribuídos por todo o seu rosto.
-Hmmmmm.... - Rimbaud resmungava.
-Estou vendo que vou ter de recorrer a isso - Paul lambeu a bochecha do esposo, fazendo-o acordar e se levantar automaticamente.
-Ai, seu besta! Pra quê?
-Pra tu acordar.
-Peste.
-Eu sei que sou - sorriu cínico.
-Olha a gororoba que tá na minha bochecha! Vou ter que ir limpar. Seu nojento. - O moreno mostrou a língua para o marido e se dirigiu ao banheiro para limpar o rosto.

--V.R.--

Já no banheiro, Arthur limpou a sua bochecha babada. Verlaine apareceu e o abraçou por trás.
-Se eu não fosse um homem extremamente bondoso eu não aceitava seus abraços depois do que você fez.
-Mas eu sei que você é extremamente bondoso, né?
-Não sei... - Rimbaud dizia, fingindo estar amuado.
-Ah, vai, desculpa! - Paul encheu seu rosto de beijos e carícias, até o moreno aceitar o seu pedido de desculpas.
-Tabom, eu te desculpo. - Ele sorriu. Verlaine deu um selinho demorado no marido e o chamou para irem para a sala. - Tou indo.

:::::::::::::::(∩_∩):::::::::::::::

07:35

-Oi cavala.
-Oi Chibi. Você queria me perguntar algo?...
-Ah, sim, o Kunikida e a Yosano estavam pensando em irmos todos juntos passear no Yamashita Park cá em Yokohama, eu queria te convidar.
-Ah.... Vai ser que dia?
-A gente ainda não decidiu, você pode ajudar a escolher o dia do passeio se quiser.
-Ah, então eu vou. Obrigado pelo convite. - Osamu sorriu.
-De nada. Também, agora que é nosso amigo não ia deixar você de fora né, não faz sentido...
-Tem razão.
-Si-- MEU DEUS PASSAM 8 MINUTOS DA HORA! VENHA VENHA VENHA
-QUÊ? TOU INDO TOU INDO
Os dois correram apressadamente escadas abaixo. Chuuya nem tinha se trocado, apenas vestiu as calças de moletom e o casaco novamente por cima do equipamento.
-Ah, lembrei que o professor de matemática chega sempre 15 minutos atrasado.
-Aaaaah não não quero ter matemática.
-Também eu não quero, mas é a vida mermão.
-Bom dia alunos - o professor apareceu na sala segundos depois dos dois se sentarem.
-Bom dia professor - Disse a turma em voro.
-Dazai, bem-vindo, eu sou o seu novo professor de matemâtica e me chamo Mori Ougai. Prazer em conhecê-lo. - o homem sorriu.

__________(´・ω・')__________

(1140 palavras)
Gostaram da viadeza gente?

*capítulo não revisado, qualquer erro comente para eu corrigir*
Obrigada por ler 😊😊😊 Espero que esteja gostando
*Qualquer desenho utilizado nessa fic daqui para a frente é da minha autoria e serão todos feitos em papel, não esperem grande coisa. Poderão utilizar em trabalhos vossos se indicarem que o desenho é meu*
Vota aí família
Bjs,
Martha

ιɠυαʅɱҽɳƚҽ ԃιϝҽɾҽɳƚҽʂ: ʂσυƙσƙυ - ԋιɠԋƚ ʂƈԋσσʅOnde histórias criam vida. Descubra agora