21:00
-Tio Oda - Osamu gritou das escadas. Ele, o tio e o irmão tinham acabado de jantar à uns minutos, agora Osamu estaria fazendo a lição de casa - Eu esqueci do manual de matemática na escola, preciso ir buscar para a lição de casa. Tudo bem eu ir na escola a essa hora?
-O teu amigo não pode enviar foto e você faz no caderno?
-Não, é que... É que ele já fez, então as respostas já estão escritas.
-Então e o seu grupo de amigos?
-Só tenho o número do Chibi.
-Tudo bem então - Odasaku cedeu - não se demore muito, tudo bem? Tem certeza de que a sua escola ainda está aberta?
-Sim, a escola é enorme e tem poucos funcionários então ainda estão terminando as limpezas.
Osamu voltou ao quarto e vestiu um casaco por cima da roupa que tinha vestida, sem se esquecer de guardar no bolso o bilhete de Ichiro.
Checou o relógio. 21:05. Ele correu escada abaixo e saiu porta fora.
-Até já, tio Oda! Até já, Aku!
-Até! - Os dois mencionados responderam com um aceno. Por fim, Dazai correu para o metrô.Não estou confiante. Me sinto errado.
Com certeza eu não deveria estar fazendo isso...
Mas não quero perder meu único amigo de verdade.
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Ao chegar ao colégio, entrou com a desculpa de precisar urgentemente de ir buscar um material, mas foi chamado pela senhora da secretaria.
-Menino Dazai, né? O menino Itazura deixou aqui um livro e pediu para lhe entregar.
A senhora estendeu a Osamu um livro que ele não conhecia de lado nenhum, mas mesmo assim o rapaz o aceitou e agradeceu, retomando o caminho.--V.I. (Visão do Itazura)--
21:25
Ichiro olhava pela única pequena janela do armazém no quarto andar daquele colégio, de quando em vez checando o relógio no seu pulso. Ao ver o moreno pelo qual esperava entrar no edifício, suspirou aliviado.
-Cheguei a pensar que ele não vinha... Espero que ele note o bilhete dentro do livro que pedi para lhe ser entregado...
Passado uns segundos o rapaz começou a ouvir passos em uma tentativa falha de serem silenciosos. A porta se abriu e revelou Dazai. A sua aura estava mais assustadora que o normal, como se temesse algo. Os seus olhos castanhos pareciam vermelhos brilhantes no escuro. Mas ele ia combater esse medo.
-Itazura. Cheguei.
-Oi... - Sê forte.
-Seja rápido, tenho pouco tempo. Me diga, algo se passou com o Chuuya?
-Não, ainda não - a expressão de Itazura era desafiadora - bom, tenho uma pergunta. Vejo que andam bastante próximos, vocês os dois... Aparentam confiar um no outro... Até lhe contou sobre o seu tão doloroso passado...
-Como sabe disso?!
-Silêncio! - Itazura adverteu e Osamu se calou - não é da sua conta. Mas a pergunta em questão aqui é... Você... Gosta dele?
-C...como assim gostar? - o rapaz parecia confuso, pensativo. Ichiro temia a resposta. Dazai aparentava estar a perder a paciência - Quer assim tanto saber? Se quer que eu te diga, olha, eu não sei. - o moreno parecia perdido nas suas próprias palavras - Eu... Não sei. Não sei o que sinto por ele. Mas porque quer saber? Vai o agredir na minha frente ou algo do gênero para me perturbar mais do que eu já sou perturbado? É isso?
-Não, não é! Oiça! Eu... Eu gosto do Chuuya.Dois, três, quatro minutos de puro silêncio.
Os olhos arregalados do moreno mostravam sem sombra para dúvidas indignação, descrença.
-Está me dizendo que... Agride ele, insulta ele, julga ele, humilha ele... Porque gosta dele?! QUE MERDA DE PESSOA VOCÊ É?! NEM UMA PESSOA, VOCÊ É UM MONSTRO!
-CALMA! Faça pouco barulho! Eu vou explicar.Itazura imaginava o cérbero do moreno à sua frente tentando pensar em mil desculpas plausíveis.Foi obrigado? Problemas mentais diagnosticados? Dificuldades financeiras extremas? Estará ele a ser pago para fazer isso? Ameaças de morte sua e da família? Tem que haver motivo... Né? Será ele um babaca sem cura?
-Então, fale!
-É uma longa história. Te dou o contexto depois. Eu estou sendo comandado... Pela Máfia do Porto. - Itazura levantou os cabelos da nuca e revelou um pequeno ship negro com um símbolo estranho a dourado.--V.D.--
Foi como se minha memória... Se ativasse.
Esse símbolo... É me familiar.
Onde eu o vi mesmo?
Ah, foi no acidente dos meus pais.
𝕗𝕝𝕒𝕤𝕙𝕓𝕒𝕔𝕜 𝕠𝕟
-Na cidade de Yokohama deu-se um atropelamento que causou duas mortes. O incidente deixou um jovem de 8 anos orfão... - O jornalista falava na frente dos corpos. As imagens iam ser sensuradas de qualquer forma, Odasaku não entendia a necessidade do jornalista estar ali a perturbar ainda mais Dazai. - A carrinha que chocou contra o carro das vítimas mostra pintado na lateral um símbolo desconhecido em tons de dourado. Julga-se ser de alguma organização ilegítima. O carro ia vazio, no lugar do condutor está instalada maquinaria muito avançada que aparentava estar dirigindo o veículo ao invés de um ser humano, como se prevesse o acidente ou até tivesse a intenção de o causar. A existência dessa tecnologia era até hoje desconhecida. A perseguição dessa organização foi iniciada minutos atrás...
𝕗𝕝𝕒𝕤𝕙𝕓𝕒𝕔𝕜 𝕠𝕗𝕗
É. É esse símbolo. A organização não identificada até hoje é nem mais nem menos que a Máfia do Porto.
-Osamu? Está chorando.
-Esse símbolo. A máfia... Eu já a vi no passado, ela matou os meus pais... Ela vai me perseguir. C...como isso aconteceu? Explica.
-Então, foi à um ano e meio atrás, eu já gostava do Chuuya nessa altura. Na altura eu não era bom aluno a matemática... Claro que isso deu merda com o professor Mori. Ele começou a me levar para casa dele todas as sextas depois das aulas para "me dar explicações" porque "adorava ensinar". A certa altura ele começou a fazer muitas pausas nas sessões com telefonemas e eu comecei a suspeitar, porque toda a vez que lhe ligavam, ele só atendia a chamada depois de chegar no porão. Além disso, ele tem um toque diferente para cada contacto, então era fácil perceber que era sempre o mesmo número que lhe ligava. Houve uma vez em que eu o segui e ouvi o telefonema... Ele falou sobre a máfia... E sobre mandar seus subordinados aniquilar o filho da família Chūya. Eu fiquei destroçado. Depois desse dia eu pesquisei, eu perguntei, eu observei e soube que Mori Ōgai é o nome do líder da Máfia do Porto. Ele não podia saber que eu sabia o que sabia, então continuei as sessões para ele não suspeitar de nada. Não sei como ele conseguiu, mas ele soube. Então em uma das sessões ele recebeu um telefonema, mas me levou com ele para o porão. Ele me prendeu em uma cadeira e atendeu o telefone, o colocando no modo altifalante. O homem do outro lado perguntou se ele já havia me dado uma liçãosinha, e ele falou que ia fazê-lo nesse momento.
-Espera, antes de continuar, explique melhor a parte da família Chūya.__________(´・ω・')__________
(1162 palavras)
PESSOAL
Seguinte, ainda falta um tempo então n fiquem perguntando quando será, mas eu vou fazer uns capítulo tipo aniversário do Chuu e aniversário do Dazai
ACONTECE QUE eu fui burra e não pensei nisso antes de criar a fic ent AS DATAS VÃO SER BEM ALEATÓRIAS
É isso, mais nada assim importante
*capítulo não revisado, qualquer erro comente para eu corrigir*
Obrigada por ler 😊😊😊 Espero que esteja gostando
*Qualquer desenho utilizado nessa fic daqui para a frente é da minha autoria e serão todos feitos em papel, não esperem grande coisa. Poderão utilizar em trabalhos vossos se indicarem que o desenho é meu*
Vota aí família
Bjs,
Martha
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ιɠυαʅɱҽɳƚҽ ԃιϝҽɾҽɳƚҽʂ: ʂσυƙσƙυ - ԋιɠԋƚ ʂƈԋσσʅ
Fanfiction"(...) e naquele momento, viu o belo bailarino que admirou mais cedo a sofrer bullying pela cor forte dos seus cabelos ruivos e pela imensidão dos seus olhos azuis."